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A greve geral convocada pelas centrais e sindicatos para o dia 5 de dezembro foi suspensa. A decisão foi tomada depois que o governo sentiu a pressão das entidades e dos trabalhadores e retirou da pauta de votação a reforma da previdência, que estava marcada para o dia 6 de dezembro na Câmara dos Deputados.

No entanto, os trabalhadores devem continuar em estado de alerta e, se for necessário, outro movimento de paralisação será marcada pelas entidades sindicais. A informação é do presidente do SEEB-CG, Edvaldo Barros.

"O governo sentiu a pressão popular e, por isso, precisamos continuar as mobilizações e a pressão em cima dos parlamentares para conseguir tirar de vez essa reforma da pauta de votação. Também temos que continuar com o trabalho nas ruas para conscientizar a população que essa reforma vai acabar com a aposentadoria dos brasileiros", comenta.

Edvaldo informa ainda que, por causa da suspensão da greve geral, a assembleia que seria realizada hoje, para decidir a participação dos bancários, também foi cancelada.

Reforma da Previdência

Apesar do governo de Michel Temer afirmar que se trata de uma versão “enxuta” da reforma da previdência, que terá impactos muito menores, as mudanças continuam drásticas e prejudicam fortemente os trabalhadores.

O projeto que está na Câmara dos Deputados acaba com a aposentadoria por tempo de contribuição e fixa idade mínima de 65 anos para homem e 62 anos mulher. Ambos devem ter contribuído pelo menos 15 anos com o INSS – para servidores públicos, serão pelo menos 25 anos de contribuição. No entanto, pelas novas regras propostas, quem cumprir esses requisitos mínimos poderá receber apenas 60% do valor da aposentadoria a que tem direito. Para ter direito a 100%, terá que contribuir por 40 anos.

Por: Assessoria de Comunicação do SEEB-CG