10 de Julho de 2007 às 11:50

Assédio moral entope escaninhos da Justiça

<strong>Prática contestada pelos trabalhadores leva a condenação das empresas</strong>

São Paulo – O assédio moral não é nenhuma novidade para o bancário, que convive há tempos com este drama. A boa notícia é que o número de trabalhadores que entram na Justiça tem aumentado. Segundo o jornal Gazeta Mercantil, os tribunais de todo o país julgaram 600 casos no ano passado. De acordo com a reportagem, em 2004, eram 300 os casos em levantamento feito pela Justiça do Trabalho. Em 2005, subiu para 337, segundo o Ministério Público do Trabalho (MPT), o que representa uma alta de 78% em relação a 2006.

Na reportagem, a advogada Karla Bernardo, da Pactum Consultoria Empresarial, aponta uma mudança de atitude, já que as pessoas estariam buscando cada vez mais a Justiça.

Punição – A empresa Leroy Merlin, do ramo de bricolagem, foi condenada pelo TRT-SP (Tribunal Regional do Trabalho) a pagar R$ 20 mil de indenização por danos morais a uma ex-funcionária, após uma advertência contra ela ser exposta em quadro de avisos da unidade em que trabalhava.

O TRT confirmou a decisão da 21ª Vara de Trabalho da capital, entendendo que a publicação da advertência foi prejudicial à honra e à imagem profissional da empregada. A empresa vai recorrer.

Problema é geral – O problema do assédio moral é cada vez mais denunciado em todas as categorias. No dia 2 de julho o site do Sindicato noticiou (noticia.asp?c=5234) o caso da jornalista que teve ganho de causa por ter, diversas vezes, sua atenção chamada na frente de seus colegas de trabalho, de maneira ofensiva e agressiva pela sua superiora. A indenização foi de R$ 260 mil.

Gisele Coutinho - 05/07/2007
SEEB-SP

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