15 de Agosto de 2018 às 12:01

Bancários fazem ato em Brasília defendendo os bancos públicos

Mobilização

Bancários de todo o país realizaram um Ato em Defesa dos Bancos Públicos, em frente ao Ministério da Fazenda, em Brasília. Os trabalhadores também protestaram contra as resoluções 22 e 23 da Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União (CGPAR). Elas determinam a redução das despesas das empresas estatais com a assistência à saúde dos trabalhadores e limitam a 6,5% da folha de pagamento a participação no custeio dos planos de saúde dos funcionários pelas empresas públicas. As medidas também proíbem a inclusão de novos funcionários nos planos de saúde das empresas públicas.

Representando o SEEBCG-MS, a Secretária de Finanças do sindicato, Neide Rodrigues, esteve na manifestação em Brasília. Segundo a dirigente, a mobilização conta com a participação de vários sindicatos de todo o Brasil e diversas associações representativas dos bancários, tanto do Banco do Brasil como da Caixa Econômica.

“O sindicato está aqui se fazendo presente nesse ato também para que a gente possa dar sustentação de informações para a nossa base em Campo Grande sobre os perigos que estão materializados nas resoluções 22 e 23 da CGPAR. A nossa preocupação continua sendo com a questão do custeio dentro das resoluções. O SEEBCG-MS repudia essa interferência e luta para que os planos de saúde Cassi e Saúde Caixa mantenham o formato humanista atual para garantir o melhor atendimento aos seus trabalhadores”, afirmou Neide.

  

**Autorize a ANABB contra a resolução CGPAR**

Trabalhadores de outras categorias, organizados no Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas, também aderiram às manifestações e participam dos atos em Brasília e em todo o país.

“Trabalhadores de diversas categorias se uniram à essa luta porque as resoluções da CGPAR enfraquecem os planos de saúde de autogestão de todas as empresas públicas. Fazem parte das medidas que visam empurrar as pessoas para os planos privados", afirmou a presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira. "Todos os trabalhadores, e não só os funcionários públicos, estão sofrendo com os ataques do governo Temer e seus aliados no golpe contra a saúde. Estamos unidos para barrar esses ataques”, completou a dirigente.

Juvandia lembrou ainda que o governo ilegítimo de Michel Temer e seus aliados no Congresso Nacional determinaram o congelamento de investimentos públicos em saúde e educação por 20 anos. Além do corte de recursos na área, o governo golpista autorizou a isenção de multas aplicadas às operadoras dos planos de saúde e o reajuste acima da inflação dos valores cobrados dos usuários, além de ter tentado estipular o aumento do percentual da franquia a ser paga pelos pacientes para determinados plano e serviços utilizados.

Fonte: Contraf-CUT

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