11 de Dezembro de 2017 às 09:51

Centrais sindicais deflagram estado de greve

Estado de Greve

Em reunião na sede da CUT na última sexta-feira, dia 8, as principais centrais sindicais do Brasil – CUT, Força Sindical, CTB, UGT, Intersindical e Conlutas e CGTB – definiram entrar em estado de greve contra a reforma da Previdência. Uma nova reunião já foi agendada para o próximo dia 14 para avaliar as movimentações na Câmara dos Deputados e a possível colocação da reforma em pauta.

“A greve acontecerá no dia em que os golpistas colocarem para votar a nova proposta de reforma”, disse Vagner Freitas, presidente da CUT.

E durante todo o mês de dezembro, as centrais realizarão com seus sindicatos, federações e confederações, uma jornada de luta para mobilizar, aquecer e preparar a greve em todo o Brasil.

Segundo Vagner, a pressão nas bases eleitorais dos parlamentares e a mobilização das categorias em todo o Brasil estão surtindo efeito. “Não podemos ter dúvidas disso. Precisamos intensificar as ações na próxima semana e, se for necessário, a greve será mais um instrumento da nossa luta”, explica o dirigente.

Pressione deputados e senadores

É hora de colocar pressão nos parlamentares e dizer que eles não serão reeleitos caso votem pelo fim do direito à aposentadoria de milhões de brasileiros e brasileiras. De acordo com levantamento feito pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP), 167 deputados declararam que vão votar a favor da reforma. Outros 152 disseram que vão votar contra e 198 estão indecisos.

O governo precisa de 308 votos (três quintos dos deputados) para a provar a PEC 287. Como propõe uma mudança na Constituição, a PEC tem de ser apreciada em dois turnos na Câmara e, se aprovada, segue para o Senado onde também deve ser votada em dois turnos, com aprovação de três quintos dos senadores.

Por: Assessoria de Comunicação da CUT, com edição da Redação Spbancarios e SEEB-CG

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