31 de Maio de 2018 às 10:28

Em Campo Grande, bancários participam de ato nacional em defesa das empresas públicas

Dia de Luta

Bancários e dirigentes do Sindicato dos Bancários de Campo Grande e Região foram às ruas nesta quarta-feira (30) para defender as empresas estatais, em especial os bancos públicos. “A gente já vem realizando há muito tempo a defesa dos bancos públicos e, hoje, estamos nos unindo a outras categorias em defesa da Petrobras, dos Correios, enfim, todas as empresas públicas que são essenciais para o desenvolvimento do país e prestam um serviço relevante a toda população”, esclareceu o presidente do SEEB-CG, Edvaldo Barros.

O ato fez parte da mobilização que aconteceu em todo o país em razão do Dia Nacional de Luta em defesa das empresas públicas. Em Campo Grande, os dirigentes do SEEB-CG se concentraram em frente à agência da Caixa, na esquina das ruas 13 de Maio e Cândido Mariano.

“Nós estamos passando por um governo que tem diminuído o papel do Estado, reduzindo a capacidade das empresas públicas, enfraquecendo Caixa e Banco do Brasil através da redução de empregados, de aumento de taxa de juros e de tarifas, tratando CEF e BB como banco privado. Então, estamos chamando atenção da população que esses bancos precisam continuar públicos, e atendendo ao desenvolvimento do país e não direcionados ao lucro”, destacou o secretário de esportes e lazer do SEEB-CG e funcionário da Caixa, Jadir Fragas.

Após o ato na Caixa Econômica, os manifestantes caminharam até o Banco do Brasil da Avenida Afonso Pena, e, em seguida, o grupo se juntou aos representantes de outras classes trabalhadoras que realizaram um ato no cruzamento com a Rua 14 de julho, através do movimento das Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo.

Os bancos públicos, como Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil, são os responsáveis pelo financiamento de políticas públicas como Minha Casa, Minha Vida e o FIES (Financiamento Estudantil), e ainda garante investimentos com juros mais baixos para setores como a construção civil, o agronegócio e a agricultura familiar.

“Recentemente, a CUT fez uma pesquisa que mostra que mais de 60% da população brasileira é contra a privatização da Caixa Econômica, e mais de 57% é contra a privatização do Banco do Brasil, então, nós estamos no caminho certo na defesa e manutenção dessas instituições para o desenvolvimento econômico e social da sociedade brasileira”, explicou o secretário de assuntos jurídicos do SEEB-CG e funcionário do BB, Orlando de Almeida Filho.

“Se privatizar, teremos tarifas mais altas, taxas de juros mais altas e muitas cidades do interior poderão ficar sem bancos, porque os bancos privados querem atuar geralmente aonde a economia é mais forte. Então, um pequeno município, que tem uma Caixa ou um Banco do Brasil, pode ficar sem atividade bancária”, finalizou Edvaldo Barros.

Por: Adriana Queiroz/Assessoria de Comunicação do SEEBCG-MS

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