24 de Dezembro de 2007 às 14:52

Sindicato constata precariedade do BB em Pedro Gomes

Diretores do Sindicato vão a Pedro Gomes avaliar condições de agência do BB

Diretores do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Campo Grande/MS estiveram em Pedro Gomes, no norte do Estado, para avaliar a situação da agência do Banco do Brasil e dos funcionários no município, após a terceira ação criminosa realizada em cerca de um ano no local. No último assalto, foram feitos 11 reféns – entre funcionários, vigias e clientes – e levados cerca de R$ 100 mil dos cofres do banco. Além disso, os criminosos metralharam a agência.

No local, o Sindicato constatou a precariedade da estrutura física do prédio, que mistura setores de alvenaria com compensados de madeira. Outra queixa é referente à localização do prédio, próximo à saída para a BR-163 e para vicinais que ligam à zona rural. Por fim, os diretores ainda constataram que, após o assalto, pouco foi feito para colocar a agência novamente em condições de atendimento: vidros estilhaçados foram substituídos por placas de compensado, e a parede arrombada pelos criminosos foi tapada com madeira. 

“Pudemos perceber que não há condições seguras para clientes e bancários na agência. Essas más condições serviram de atrativo para criminosos que, pela terceira vez, invadiram a agência.”, salientou José Aparecido Clementino Pereira, presidente do Sindicato. Já Luiz Alexandre Monteiro, secretário de Imprensa e Comunicação, chamou a atenção para o fato que um dos disparos transpassou uma parede do banco, chegando ao local usado pelos bancários para refeições. “O tiro passou na altura em que as pessoas permanecem sentadas na sala. Se alguém estivesse ali, as conseqüências seriam ainda mais trágicas”, disse. 

Apesar da situação, Clementino manifestou preocupação quanto a possível saída do BB de Pedro Gomes. O banco alega falta de segurança na cidade para manter as atividades da agência. “O prejuízo seria sem precedentes para a população, que perderia a única agência bancária da cidade, e para os trabalhadores do município, obrigados a deixar a cidade “, informou. Desde a visita, buscou-se discutir o problema da agência com a secretaria de Estado de Justiça e Segurança.

Secretaria de Imprensa e Comunicação

 

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