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(Cuiabá) Atendendo a um convite da Mesa Diretoria da Câmara Municipal de Cuiabá, nesta terça-feira, 12 de junho, às 09 horas, o vice-presidente do Sindicato dos Bancários no Estado de Mato Grosso, Luiz Edwiges, levará aos vereadores da Capital os pontos que estão em vigor no Plano de Reestruturação do Banco do Brasil.
“Queremos mobilizar toda sociedade quanto aos prejuízos que essas mudanças trarão ao trabalhador bancário e também à sociedade em geral, já que sabemos que demissões virão por ai”, explica Luiz Edwiges.
O representante da categoria em mais de 90 municípios de Mato Grosso também irá pedir o apoio dos parlamentares municipais, já que a Lei da Fila, que vigora em Cuiabá desde o final de 2005, até hoje apresenta problemas quanto ao seu cumprimento, situação essa que será piorada, caso haja demissões no Banco do Brasil. “Sabemos que um dos cargos que mais estão na mira desse plano reestruturador, é justamente aquele que lida diretamente com os clientes e usuários, ou seja, os caixas”, afirma.
Apesar da Superintendência do Banco do Brasil em Mato Grosso negar que o Plano trará prejuízos aos bancários do BB, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), com o apoio de todas as federações e seeb’s do país, já está mobilizada para lutar contra o que a categoria considera um ‘pacote de maldades’.
Num encontro realizado em maio, que reuniu mais de 200 trabalhadores do banco em todo o país, foi aprovado um calendário nacional de mobilizações contra o plano de reestruturação do BB. “Com isso, a categoria pretende barrar uma série de demissões, além do fechamento de unidades e o aumento da terceirização”, diz Luiz Edwiges.
No encontro também ficou decidido que os bancários vão denunciar ao Instituto Ethos de Empresas, a falta de responsabilidade social da direção do banco e ainda será confeccionada, uma cartilha sobre as conquistas históricas do funcionalismo a ser distribuída aos novos.
Em todo o país, os bancários do Banco do Brasil estão desde o anúncio do pacote, realizando mobilizações entre os funcionários e a sociedade. “Temos muito que fazer, em especial, acentuar os esclarecimentos junto à sociedade, que precisa saber e cobrar do Banco do Brasil, sua responsabilidade social”, argumenta.
Fonte: Neila Gonçalves – Seeb MT
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