10 de Maio de 2018 às 08:36

BB lucra R$ 3 bilhões no primeiro trimestre

Lucro

O Banco do Brasil apurou lucro líquido ajustado de R$ 3,026 bilhões no primeiro trimestre de 2018, o que representa alta de 20,3% em relação ao mesmo período do calendário anterior. O número veio levemente acima da projeção média de analistas consultados pelo Valor, que era de R$ 2,997 bilhões. O lucro líquido contábil ficou em R$ 2,749 bilhões, indicando aumento de 12,5% na comparação anual.

A margem financeira bruta somou R$ 11,962 bilhões entre janeiro e março, o que mostra recuo de 111,5% em relação ao primeiro trimestre de 2017 e de 6,7% frente aos três últimos meses de 2017. 

As despesas líquidas com provisões para devedores duvidosos (PDD), por outro lado, caíram 26,3% em relação aos três primeiros meses de 2017, para R$ 4,244 bilhões. Na comparação com o quarto trimestre daquele mesmo ano, porém, houve aumento, de 8,6%. 

As rendas de tarifas compensaram parcialmente esse impacto, subindo 5,4% na comparação anual, para R$ 6,548 bilhões. As despesas administrativas também contribuíram para a melhora do resultado do BB ao terem baixa de 0,2%, para R$ 7,759 bilhões. 

O retorno sobre o patrimônio líquido ajustado pelo critério de mercado ficou em 13,2% no primeiro trimestre de 2018, ante 12,4% no mesmo período do calendário anterior. 

Inadimplência 

O Banco do Brasil registrou queda na inadimplência nas operações de crédito no fim de março - a taxa de calote era de 3,65% no fim de março, decréscimo de 0,09 ponto percentual no trimestre e de 0,24 ponto em um ano. 

Segundo o BB, a inadimplência acima de 90 dias teria sido de 3,22% sem o efeito de um caso corporativo específico. 

A instituição apontou que a inadimplência na carteira de pessoa jurídica caiu para 5,76%, mostrando melhora importante em relação aos 6,27% apresentados no fim de 2017 e aos 6,83% registrados em março de 2017. 

No entanto, houve piora nos segmentos de pessoa física e agronegócios. A taxa de calotes de pessoa física subiu de 3,36% em dezembro de 2017 para 3,49% em março de 2018. Em relação ao fim do primeiro trimestre do ano passado, a alta foi de 0,4 ponto percentual. 

Na carteira do agronegócio, a inadimplência subiu para 1,85%, ante 1,67% em dezembro e 1,28% em março do ano passado. 

A inadimplência de curto prazo do BB, com operações em atraso entre 15 e 89 dias, recuou levemente para 1,82% no fim de março, ante 1,84% em dezembro. O indicador melhorou significativamente em relação ao encerramento do primeiro trimestre do ano passado, quando estava em 3,01%. 

Carteira de crédito 

O BB apontou ainda que a carteira de crédito ampliada orgânica interna foi de R$ 625,226 bilhões nos três meses iniciais de 2018, com queda de 0,3% ante o trimestre anterior e baixa de 1,3% na comparação com o mesmo período de 2017. A carteira de crédito ampliada orgânica interna é, segundo o banco, a carteira de crédito ampliada, considerando apenas as operações realizadas no país e desconsiderando as operações de crédito adquirida. 

Por sua vez, a carteira total (interna mais externa) somou R$ 675,645 bilhões, com queda de 0,8% no trimestre e baixa de 1,9% em 12 meses. 

A carteira para pessoa física (PF) ficou em R$ 185,7 bilhões, recuo de 1,1% no trimestre e alta de 0,3% no ano. Para pessoa jurídica (PJ), o total foi de R$ 263,2 bilhões, com quedas de 1,6% e 6,3%, respectivamente. E a carteira rural atingiu R$ 184,7 bilhões, com expansão de 1,5% e 2,5%, na mesma base de comparação. 

Em agronegócio, destaque para a carteira de crédito rural (crescimento de R$ 9,7 bilhões) notadamente em Comercialização Agropecuária (R$ 5 bilhões) e FCO Rural (R$ 3,8 bilhões), que compensou a baixa de R$ 5,1 bilhões no agroindustrial.

Fonte: Valor Econômico

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