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Na quarta-feira, dia 30, diversas categorias profissionais, entre elas os bancários, estarão em Brasília para um grande ato em defesa dos direitos e da soberania nacional. A concentração está marcada para as 10h, em frente ao Teatro Nacional.

Na programação da mobilização está prevista uma marcha que vai passar por vários ministérios, entre eles o de Minas e Energia, que é responsável pela questão do petróleo; da Educação, responsável por uma série de transformações e ataques ao setor, com possibilidade de privatização das universidades públicas e ainda uma queda de investimento na educação básica; e o da Economia, pasta de Paulo Guedes, defensor das privatizações.

“A luta é contra a redução do tamanho do estado, a entrega do patrimônio público, das riquezas do povo brasileiro, como petróleo e o desmonte dos bancos públicos, a privatização dos Correios, Eletrobrás, e de diversas empresas públicas. O que a gente precisa, na verdade, é de uma política econômica gere emprego e que faça o país voltar a crescer”, afirmou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro da CUT (Contraf-CUT), Juvandia Moreira Leite.

Em defesa dos bancos públicos

Dirigentes sindicais bancários, entre eles do SEEBCG-MS, já estão em Brasília, para participar nesta terça, dia 29, do Seminário Nacional em Defesa dos Bancos Públicos.

Além de trazer atualizações dos processos de desmonte em andamento, o seminário apresentará a visão de outros setores da economia sobre a importância dos serviços públicos e das políticas públicas operacionalizadas por esses bancos. E também organizará agenda de luta para o próximo período.

Defesa do patrimônio

O ato do dia 30 é chamado pela CUT e foi definido durante o 13º Congresso Nacional da CUT. Em seu site, a Central lembra que o governo se prepara para acelerar o pacote de privatizações, que tem pelo menos 17 estatais listadas, entre Eletrobras e Correios, além de Petrobras que não está no anúncio inicial, mas é a joia da coroa que Guedes que vender para petrolíferas internacionais, assim como os bancos públicos - Caixa e Banco do Brasil -, responsáveis pelo desenvolvimento do país.

Com informações: SpBancários e CUT