19 de Outubro de 2011 às 08:57

Movimento de greve conquista na força ganho real pelo oitavo ano consecutivo

A grande mobilização dos bancários em Campo Grande e Região ajudou no fechamento do acordo

Nossa greve durou 21 dias e foi fruto da intransigência dos próprios banqueiros, pois muito antes de ser deflagrada, havíamos enviado a proposta da categoria para a Fenaban, retratando nossas necessidades e desejos nesta campanha salarial. Recebida de forma indiferente, os banqueiros rejeitaram todos os itens da pauta de reivindicação, deixando para a última hora o anúncio de uma contraproposta muito distante daquela desejada pelos bancários. Restou então o embate, o transtorno e o desgaste de uma greve, mas que foi necessária para dar uma resposta a altura à prepotência e arrogância da classe patronal.
A categoria foi para as ruas, mobilizou-se nacionalmente e deu uma demonstração de unidade sindical, contrariando a pretensão dos banqueiros que esperavam o enfraquecimento do movimento com o passar do tempo. Mas ocorreu justamente o contrário, a cada dia que passava, as paralisações aumentavam e novas agências e centros administrativos se incorporavam ao movimento, não deixando outra saída aos “patrões”, senão apresentar uma proposta que representasse algum avanço na proposta inicial.
Mesmo não tendo conquistado o índice desejado nesta campanha salarial, os bancários de Campo Grande e Região também concordaram com a posição do Comando Nacional, liderado pela Contrafcut, pois entendeu que a proposta tem aumento real, valorização do piso e da PLR, não desconto de dias parados, fim do transporte de numerário realizado por bancário e de ranking individual de metas, dentre outras conquistas. Essa vitória só foi possível porque os bancários entenderam que somente unidos e mobilizados a categoria tem força para conseguir remunerações dignas e boas condições de trabalho. Valeu o esforço de todos para alcançar mais estas conquistas!

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