CUT

20 de Maio de 2013 às 10:27

Nova direção da CUT-MS toma posse, com participação de Vagner Freitas, e garante: “O momento é de unidade”

NOVA DIRETORIA

O presidente da CUT Nacional (Central Única dos Trabalhadores), Vagner Freitas, participou, na noite da última sexta-feira (17), da posse da nova direção da CUT/MS, que aconteceu na sede da maior entidade cutista do Estado, a FETEMS (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul).

De acordo com Vagner Freitas, a luta da CUT Nacional é pelo fortalecimento das Estaduais. “A CUT representa a luta dos trabalhadores e trabalhadoras brasileiros e brasileiras e nós, da Direção Nacional, fazemos questão de estar presentes em momentos únicos como este, mostrando para os companheiros e companheiras que estamos em constante batalha pelos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras”, afirma.

O presidente da CUT Nacional ressaltou a importância da unidade e da representatividade da CUT/MS. “Em Mato Grosso do Sul é a CUT que representa de fato os trabalhadores e as trabalhadoras. Aqui temos cerca de 120 sindicatos filiados, representantes das principais categorias, sabemos e reconhecemos a importância de uma Central que seja unida, mobilizada e representativa, por isso estamos em MS com o intuito de fortalecer o movimento sindical deste importante Estado”, disse.
Em nível nacional Vagner ressaltou que a luta de classes continua sempre, pois chegamos ao Governo, mas não chegamos ao poder de fato. “Para chegarmos ao poder temos que mudar o estado, que é conduzido pelo modelo capitalista, e nós sonhamos e lutamos por um estado socialista”, comentou. “Temos um exemplo claro sobre isso, que são os meios de comunicação. Dizem que nesse país existe liberdade de expressão, mas que expressão é essa que está na mão do monopólio midiático, comandado por poucas famílias da oligarquia brasileira que possuem os principais veículos de comunicação”, completou. Sobre o mercado de trabalho brasileiro, Vagner lembrou que são muitos os desafios para estruturá-lo de forma a priorizar os trabalhadores. E citou uma questão imediata: “As terceirizações que precarizam o trabalho e reduzem salários”.
O novo presidente da CUT/MS, Genilson Duarte, falou em seu discurso que a participação do presidente da CUT Nacional representa o fortalecimento da central em MS. “Com a vinda do companheiro Vagner, uma posse que contou com a participação de mais de 300 companheiros, companheiras de luta, lideranças políticas e sindicais estaduais e nacionais, representa um novo momento da CUT em MS, um momento de unidade, de mobilização e com certeza de muita luta pelos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras do nosso Estado”, disse.


Em sua fala, Genilson Duarte, recordou como iniciou a sua luta sindical. “Quando fiz concurso público para a FUNASA e tive a oportunidade de participar de uma greve. Depois construí uma relação de luta com companheiros e companheiras que estão aqui. Nesse momento comecei de fato a minha batalha pelos nossos direitos, tive a oportunidade de estar em momentos únicos como a libertação de companheiros carvoeiros, que viviam em regime total de escravidão. Com situações como essa nasceu em mim a vontade da mudança e sei que ela só é possível através da nossa organização sindical”, explica.


O novo presidente ressaltou ainda que pela sua experiência de vida sindical e por tudo que ele já presenciou e vivenciou no movimento ele está preparado para o desafio de presidir a CUT/MS. “Onde tiver um acampamento, uma greve, uma passeata, eu estarei lá, para ajudar a luta da classe trabalhadora. Podem contar sempre com essa nova direção e comigo especialmente”, fala.


Para o ex-presidente da CUT/MS, Jefferson Borges, que entregou o cargo ontem, o momento é de unidade e construção. “Entrego hoje o meu cargo ao companheiro Genilson e sei que estamos vivendo um momento de luta pela unidade e fortalecimento da nossa central em MS. No que precisarem podem sempre contar com este companheiro aqui”, conclui.


A posse da Central em MS contou com a presença de lideranças como o secretário de administração e finanças da CUT Nacional, Quintino Marques Severo, representantes do MST (Movimento Sem Terra), da FETEGRI (Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de MS), CONTICOM (Confederação Nacional dos Trabalhadores da Construção e da Madeira filiados à CUT) e CTB (Central dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do Brasil).


Escrito por: Karina Vilas Boas e Sérgio Souza Júnior

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