28 de Abril de 2017 às 16:08

Bancários aderem à Greve Geral e bancos ficam fechados em Campo Grande

Greve Geral

 

Nesta sexta-feira, dia 28 de abril, os bancários aderiram ao movimento grevista contra as reformas da previdência, trabalhista e terceirização propostas pelo governo de Michel Temer e que pretendem acabar com a aposentadoria e retirar direitos dos trabalhadores garantidos por várias décadas pela CLT.

As agências bancárias de Campo Grande ficaram fechadas durante todo o dia de hoje. Nas cidades do interior do Estado da base do SEEB-CG, a maioria dos bancos também ficaram sem atnedimento. A sede do SEEB-CG também ficou fechado no dia de hoje como forma de aderir a um dia de paralisação nacional.

Outras categorias pararam as atividades em Mato Grosso do Sul, como os professores, os eletricitários, os policiais civis, os servidores públicos e os trabalhadores dos Correios e da construção civil, além dos motoristas do transporte coletivo de Campo Grande.

Os trabalhadores dos bancos e os diretores do sindicato também participaram dos protestos no centro da Capital.Os manifestantes de diversas categorias se concentraram na praça Ari Coelho e depois saíram em passeata pelas ruas da cidade até a praça do Rádio. 

“Estamos em greve hoje, fechamos todas as agências, porque temos que lutar contra esse governo que está contra o povo, contra o trabalhador e contra nossos direitos. Os bancos são os maiores devedores da previdência, não podemos pagar por eles. Vamos à luta, pois só a luta nos garante”, disse o presidente do sindicato, Edvaldo Barros, em um dos discursos durante a passeata.

Segundo Edvaldo Barros, essa mobilização também é para chamar atenção e pressionar os parlamentares para que votem contra essas reformas. Na votação da reforma trabalhista, no último dia 26 de abril, 5 dos 8 deputados federais de Mato Grosso do Sul votaram a favor da PL 6787/16, que texto altera a CLT: Carlos Marun, Elizeu Dionizio, Geraldo Resende, Luiz Henrique Mandetta e Tereza Cristina.

“A categoria está consciente que esses projetos são amplamente nocivos e que é preciso dar uma resposta a esses políticos que agem contra a classe trabalhadora. Projetos que retiram direitos e os trabalhadores precisam reagir”, ressaltou.

 

Depois do protestos, os diretores do SEEB-CG participaram da audiência pública, no período da tarde, na Assembleia Legislativa, para debater os impactos das reformas da Previdência (PEC 287).

 

 

Por: Assessoria de Comunicação do SEEB-CG

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