Banco Abn Amro Real

A Central Única dos Trabalhadores e entidades a ela filiadas levaram ao PCN (Ponto de Contrato Nacional) detalhes sobre a denúncia contra o ABN Amro Bank no Brasil. O banco holandês, controlador do Real, é acusado de descumprir diretrizes da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico, a OCDE, no País. Dentre elas, estão as negociações infrutíferas nas áreas de saúde, condições de trabalho e salário – discutidas há cinco anos sem uma solução adequada – falta de transparência e participação dos trabalhadores em decisões como terceirização na área de tecnologia e remuneração variável e descumprimento de leis trabalhistas.

De acordo com a Contraf, a expectativa é de que, nas próximas semanas, uma negociação seja convocada pelo PCN para mediar os temas em conflito, como melhores condições de trabalho, eliminação das disparidades salariais (criando assim um novo PCS), melhores salários e remuneração variável adequada ao desempenho dos trabalhadores. Também foi solicitado que o PCN acompanhe o processo de fusão entre os bancos ABN Real e Santander no País, garantindo a preservação de postos de trabalho e conquistas dos trabalhadores.

O PCN Brasil é um órgão interministerial, coordenado pelo Ministério da Fazenda, que fiscaliza o cumprimento de diretrizes e convenções de organismos internacionais no País. Compõem a entidade, também, os Ministérios das Relações Exteriores, Justiça, Trabalho e Emprego, Meio Ambiente, Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Planejamento, Orçamento e Gestão, Ciência e Tecnologia, Minas e Energia, Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e o Banco Central, bem como sindicatos, ONGs, Instituto Ethos e Sobeet, dentre outros.

Secretaria de Imprensa e Comunicação, com informações da Contraf/CUT