3 de Março de 2008 às 11:58

Real ABN lucra 45% a mais que em 2006

O Real ABN divulgou nesta sexta-feira (29 de fevereiro) lucro líquido de R$ 2,975 bilhões em 2007, ganho 45% maior que o do ano anterior. “Agora poderemos apurar se a PLR paga pelo banco está dentro das regras definidas na Convenção Coletiva Nacional dos bancários”, avalia Deise Recoar, secretária de Formação da Contraf/CUT e funcionária do banco.
 
Mesmo com um resultado tão expressivo, os funcionários do Real ABN convivem com a ameaça de demissões. O ABN Amro foi comprado no ano passado em nível mundial por um consórcio formado por Fortis, RBS e Santander, que ficará com a operação brasileira do ABN. A fusão pode gerar demissões e fechamento de agências.
 
“Esse excelente resultado é fruto do trabalho dos bancários e eles merecem ser valorizados por isso. Não podemos admitir que uma empresa com um lucro tão expressivo ouse sequer falar em redução de quadros e se recuse a discutir garantia de emprego para os bancários”, sustenta Deise. A Contraf/CUT vem desde o anúncio da fusão procurando a diretoria dos dois bancos para discutir um plano de garantia de emprego para os trabalhadores, mas não foi recebida.
 

Outra frente de batalha foi a mobilização, em conjunto com a CUT, pela ratificação da Convenção 158 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que combate a demissão imotivada. O presidente Lula concordou com a reivindicação e enviou a ratificação para o Congresso Nacional, onde aguarda votação. “A 158 é uma conquista dos bancários e de todos os trabalhadores. Ela vai diminuir muito a rotatividade nos postos de trabalho, dando mais estabilidade ao emprego”, analisa Deise.

Contraf/CUT
 

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