18 de Julho de 2017 às 11:34
Bradesco
Reginaldo de Oliveira/Martins e Santos Comunicação
O Bradesco anunciou na quinta-feira 13 um Plano de Desligamento Voluntário Especial (PDVE), mas não informou a meta de número de funcionários a serem alcançados pelo plano. O Sindicato orienta os trabalhadores de que a adesão deve ser de fato voluntária e que qualquer tipo de pressão deve ser denunciada à entidade.
A secretária-geral do Sindicato de São Paulo e bancária do Bradesco, Neiva Ribeiro, destaca que a entidade acompanhará de perto esse processo e estará atenta para que nenhum bancário seja prejudicado. "O PDVE não pode de forma alguma ser imposto ao trabalhador. Aderir ao plano tem de ser uma decisão que cabe única e exclusivamente ao funcionário. O que é bom para um, pode não ser para outro, por isso é fundamental que cada bancário avalie bem se o que está propondo o banco é vantajoso para ele", diz. "´É preciso que os bancários leiam atentamente todas as regras e condições do plano antes de aceitar a proposta”, reforça.
A dirigente destaca ainda que o Sindicato continuará mobilizado para impedir que os bancários fiquem sobrecarregados com a saída dos colegas. Ela acrescenta que a entidade também está atenta para que as saídas não prejudiquem o atendimento à população. E orienta os bancários a denunciar ao Sindicato caso se sintam coagidos por parte de algum gestor a aderir ao plano.
Requisitos – São elegíveis ao plano todos os bancários que já estejam aposentados pelo INSS, ou que estejam aptos a requerer o benefício previdenciário da aposentaria por idade ou tempo de contribuição, integral ou proporcional, até 31 de agosto de 2017. No caso dos trabalhadores de departamentos e coligadas, a única exigência é tempo mínimo de trabalho de 10 anos no Bradesco ou em empresas incorporadas.
Fonte: SEEB/São Paulo
Link: https://sindicario.com.br/banco-bradesco/adesao-ao-pdve-no-bradesco-tem-de-ser-voluntaria/