17 de Janeiro de 2009 às 20:20
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Pelo segundo dia consecutivo, dias 12 e 13 de janeiro, o Bradesco abriu agências no Espírito Santo sem a presença de segurança interna, contrariando a Lei 7.102 que dita que as agências bancárias só podem funcionar com a presença de vigilantes patrimoniais. Em um ato de intransigência e descuido com clientes e funcionários, o banco insiste em manter suas agências funcionando mesmo com a categoria dos vigilantes em greve desde segunda-feira (12), no Estado.
De acordo com André Sabino, Secretário Geral do Sindicato dos bancários do Espírito Santo (Seeb/ES), a atitude do Bradesco é inaceitável. “Em nome do lucro, o banco opera à revelia da lei e coloca em risco, inclusive de vida, os bancários e o público em geral”. Sabino afirma que o Sindicato já havia solicitado desde ontem que o Bradesco, como fez todos os outros bancos, suspendesse o atendimento ao público e a abertura das agências durante a greve dos vigilantes. Entretanto, o banco ignorou os pedidos e mantém as agências abertas.
Diante dessa situação, o sindicato capixaba elaborou um documento que foi encaminhado para a Polícia Federal, para o Ministério Público Federal, para o Ministério do Trabalho e para a Delegacia Regional do Trabalho, denunciando o ocorrido e pedindo que os referidos órgãos apurem, fiscalizem e punam as agências abertas sem vigilantes patrimoniais. “A medida visa o fechamento imediato e a punição para as agências bancárias abertas durante a greve dos vigilantes, principalmente do Bradesco, que é reincidente nessa prática. Ano passado, o banco, durante a greve dos vigilantes, também manteve as agências abertas”, finaliza André.
Seeb/ES