12 de Dezembro de 2018 às 08:47
Negociação
Divulgação/Contraf-CUT
O Emprego e seguro saúde foram destacados como prioridade pela Comissão de Organização dos Empregados (COE) Bradesco em reunião com a direção do banco, realizada na manhã̃ desta terça-feira, 11, na Cidade de Deus, em Osasco.
O movimento sindical cobrou explicações sobre a reestruturação que o banco atravessa, que tem gerado o fechamento de agências. A ideia é garantir o emprego a relocação dos trabalhadores destas agências. O dirigente do banco garantiu que não haverá demissões em massa e que os trabalhadores serão remanejados.
"Nosso compromisso é com os trabalhadores, é nossa prioridade preservar estes empregos mesmo com o fechamento dessas agências. Estamos trabalhando para que essas pessoas não sejam demitidos, mas sim remanejados. O banco se comprometeu a não demitir esses funcionários", afirmou o Secretário Geral do SEEBCG-MS e bancário do Bradesco, José dos Santos Brito.
Os representantes dos trabalhadores reivindicaram um calendário de reunião nas Federações, com objetivo de solucionar os problemas com o Plano de Saúde e Dental. Eles destacaram que os funcionários tem plano inferior ao que oferecido no mercado. Foi relatado problemas como a dificuldade do retorno profissional quanto ao credenciamento; redução dos serviços e da rede credenciada, a dificuldade de aprovação de alguns exames e o site desatualizado.
O banco aceitou a proposta do movimento sindical e o calendário será definida com cada federação, a partir de fevereiro de 2019.
A direção do Bradesco se comprometeu ainda a apresentar detalhadamente, na sede da Contraf-CUT, em São Paulo, o Programa de Desenvolvimento Organizacional para Melhoria Contínua de Adesão de Trabalho. O banco não se opôs a assinar o termo de adesão voluntária da cláusula 54 da CCT, que trata de requalificação e realocação profissional, junto com os demais bancos que compõe a mesa unificada da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban)
A reunião ainda debateu os demais pontos da minuta de reivindicações específica do banco, como plano de remuneração, plano de saúde para aposentados e bolsas auxílio educação e incentivo à cultura.
“Alguns itens da minuta já foram atendidos, como o uso da gravata, a não proibição do uso de barba, além de outros já contemplados na CCT dos bancários. Porém, existe reivindicações históricas que continuaremos insistindo com o banco. É importante nos organizarmos cada vez. Temos uma conjuntura difícil e só nossa unidade garantirá novas conquistas”, finalizou Magaly Fagundes, coordenadora da COE Bradesco.
Fonte: Contraf-CUT
Link: https://sindicario.com.br/banco-bradesco/coe-bradesco-debate-fechamento-de-agencias-e-seguro-saude-com-o-banco/