14 de Outubro de 2015 às 19:53

Mesmo em greve, Gerência Regional do Bradesco assedia funcionários para cumprir metas abusivas

Assédio Moral

As metas estão se tornando pesadelos e diante do assédio moral aos bancários do Bradesco da Capital, os diretores do Sindicato dos Bancários de Campo Grande-MS e Região receberam a informação que a Gerência Regional está obrigando os funcionários a cumprirem metas abusivas durante a greve.

O Assédio

O Bradesco tem uma meta mensal de 7 a 20 cotas de consórcio dependendo o porte de cada agência bancária. Esse mês, a Gerência Regional do Bradesco, mesmo durante a greve, determinou que a meta que era mensal, passa a ser diária para que nos cinco dias (13, 14, 15 E 16 DE OUTUBRO) todas as agências cumpram a meta do ano. Caso os bancários cumpram essa meta anual abusiva, a Gerência Regional ganha o direito de concorrer a uma viagem patrocinada pelo banqueiro.

"Além de ser humanamente impossível alcançar tais metas, os bancários do Bradesco estão adoecendo. A pressão vem de todas as formas. Seja por áudio conferências e muitas ligações diárias nos celulares dos funcionários sempre com as mesmas cobranças" diz a Secretária de Imprensa Leila Cristina G. de Oliveira.

"Não somos contra as metas desde que sejam possíveis de serem cumpridas e a maioria dos adoecimentos estão nas áreas comerciais e este Gerente Regional está desrespeitando as garantias da CCT ligando e realizando áudios conferências e ligações nos celulares particulares dos bancários. Vamos apurar as informações e caso sejam verídicas o Sindicato tomará as devidas providências", enfatiza a Secretária Geral, Neide Maria Rodrigues.

O Sindicato está averiguando as informações e lembramos que o programa de combate ao assédio moral é uma conquista dos trabalhadores após grande mobilização na Campanha Nacional Unificada 2010. Trata-se de um acordo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho que tem adesão voluntária tanto dos bancos quanto dos sindicatos. Os nomes dos empregados, denunciante e denunciado, serão preservados.

Denuncie o Assédio Moral pelos telefones (67) 9229-0000 com Leila ou (67) 9262-7533 com Neide.

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