4 de Julho de 2012 às 13:22

Sindicato de Campo Grande e Região adere ao Dia Nacional de Lutas dos funcionários do Bradesco

O Sindicato dos Bancários de Campo Grande e Região promoveu nesta quarta-feira (04) ações relativas ao Dia Nacional

Sindicato de Campo Grande e Região adere ao Dia Nacional de Lutas dos funcionários do Bradesco

SindicarioNet*

 

de Lutas, proposto pela Contraf-CUT, federações e sindicatos, com manifestações nas sete (7) principais agências do Bradesco de Campo Grande. O objetivo das manifestações É denunciar as dificuldades que os funcionários vêm enfrentando no atendimento médico, laboratorial, hospitalar e odontológico. 

A mobilização é uma resposta do Sindicato diante do descaso do banco em resolver os problemas do plano de saúde e odontológico. O Bradesco Saúde, plano de saúde dos funcionários do Bradesco foi criado em 1989 e até hoje não sofreu modificações, sendo a defasagem de 22 anos.
Sem a modernização da cobertura conforme os novos procedimentos médicos que se popularizaram.
O sindicato distribuiu a edição especial do jornal Raios, da Contraf-CUT, para os funcionários do Bradesco e para clientes para que entendam a ação do sindicato.
A presidenta do Sindicato dos Bancários de Campo Grande e Região, Iaci Azamor Torres, acredita que a manifestação serve para chamar a atenção tanto dos funcionários quanto dos clientes do banco sobre a situação precária do Bradesco Saúde. “As negociações com o Banco não adiantaram, portanto a mobilização desta quarta-feira é uma resposta à falta de diálogo do banco a respeito das condições precárias do seu plano de saúde”, afirmou a presidenta.
Defasagem
Os trabalhadores não possuem atendimento em diversas especialidades, como psicologia, psiquiatria, fonoaudiologia, nutricionista, entre outros procedimentos.  Além disso, há limitações para fazer procedimentos em uma mesma especialidade.
"Se o médico solicitar ao paciente um exame do ombro e outro da coluna, o usuário tem de escolher apenas um. O outro só pode ser feito após 30 dias. Isto porque o convênio não autoriza", explica Elaine Cutis, diretora da Contraf-CUT e coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco.  Em muitas regiões do Brasil falta credenciamento de profissionais no plano, obrigando os funcionários a se deslocarem a outras cidades para serem atendidos.
Agência Nacional de Saúde Suplementar

A situação é tão precária que o plano dos funcionários do Bradesco sequer é regulado pela lei federal 9656/98 por ser anterior a ela. Entretanto, a ANS, como agência reguladora e fiscalizadora do setor, criada em 2000, deve submeter o Bradesco Saúde aos seus crivos. 

Conforme a Resolução Normativa (RN) 254 da ANS, a partir do dia 4 de agosto, o Bradesco não poderá mais incluir novos funcionários na apólice de saúde vigente. Caso o banco não se comprometa a fazer adaptação ou migração para as novas normas, ele terá que abrir uma nova apólice para receber os novos funcionários, o que acabará gerando diferenciação de atendimento entre novos e antigos funcionários.

Plano odontológico precário

Outro problema grave enfrentado pelos bancários do Bradesco é o serviço prestado pelo plano odontológico. Muitos profissionais têm deixado o plano por conta do aumento da burocracia após a fusão da OdontoPrev com o Bradesco, criando a rede UNNA. 

Com isso, o plano que já tinha poucos profissionais em diversas regiões passou a ser quase nulo em algumas localidades. Tem ocorrido um verdadeiro descredenciamento em massa do plano. É preciso resolver essa situação e garantir um atendimento de qualidade para todos os bancários.

Sem contar a defasagem do plano, que não cobre, entre outros procedimentos modernos, a ortodontia, implantologia, reabilitação oral. A cobertura do plano não vai além de extração e obturação dentária.
*Por Alan de F. Brito com informações da Contraf/Cut

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