8 de Junho de 2009 às 09:43

Bancários da Nossa Caixa iniciam negociações com BB

São Paulo – Os bancários da Nossa Caixa reuniram-se na sexta-feira, dia 5, com direção do Banco do Brasil para dar início ao processo de negociação sobre a incorporação. Os representantes dos empregados entregaram para os do BB uma pauta de reivindicações que, entre outros pontos, visa garantir a manutenção dos direitos e benefícios. Nova negociação ficou pré-agendada para 15 de junho.

Durante a reunião, a Executiva do Comando Nacional dos Bancários da Nossa Caixa destacou para os representantes do BB que quer discutir todas as reivindicações em bloco, para que nenhum direito ou benefício seja negociado isoladamente. “Reafirmamos para o banco que não queremos perder nenhuma das conquistas que os empregados da Nossa Caixa garantiram com muita luta”, diz a diretora do Sindicato Raquel Kacelnikas.

Entre os principais pontos da pauta de reivindicações entregue pelos bancários estão o plano de cargos e salários, previdência, Economus, assistência médica e realocação dos trabalhadores.

“Esse primeiro encontro foi positivo porque o Banco do Brasil mostrou-se disposto a negociar as demandas dos empregados da Nossa Caixa e a discutir soluções com o movimento sindical. É muito bom que as negociações comecem desde já, pois ainda estamos no início do processo de incorporação e podemos debater nossas reivindicações com mais tranqüilidade. É lamentável que os debates não tenham começado há mais tempo”, comenta Raquel.

Assistência médica – Durante a negociação, os bancários e o banco discutiram dois pontos urgentes. São eles o reajuste na assistência médica e a manutenção de novas inclusões no Feas (fundo de assistência médica dos aposentados da Nossa Caixa que não estão no Plus).

“O banco queria fechar o Feas para novas adesões e com muita pressão conseguimos mantê-lo aberto na semana passada. Nessa reunião deixamos claro para o BB que não aceitamos nenhuma retirada de direito. Os representantes da empresa solicitaram um cálculo atuarial do Feas e garantiu que não vai fazer nenhuma alteração sem discutir com o movimento sindical”, explica Raquel.

Sobre o aumento na assistência médica, o BB apresentou o resultado de um cálculo atuarial mais baixo que o anterior, que era um cálculo financeiro. Os representantes dos bancários pediram para que as negociações sobre o tema continuem. “Pedimos mais um prazo para que possamos buscar uma solução para o custeio da assistência médica, principalmente para o grupo de agregados da Nossa Caixa”, finaliza Raquel.



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