Banco do Brasil

Contra a reestruturação do Banco do Brasil, os Sindicatos dos Bancários de Campo Grande e Dourados têm dialogado com parlamentares e políticos sul-mato-grossenses para buscar apoio na luta. Nesta segunda-feira, 22, os dirigentes sindicais se reuniram com o deputado federal, Beto Pereira, para alertar sobre os prejuízos deste projeto que prevê demissões e o fechamento de agências em todo país, impactando os municípios do interior de Mato Grosso do Sul.

“As reuniões desta segunda-feira foram muito proveitosas para tentar barrar essa reestruturação. O encontro com o deputado foi bastante positivo, considerando ainda que ele é praticamente padrinho da criação da agência em Terenos e conhece muito bem a situação local. Ele se comprometeu em dar total apoio à nossa luta e ainda nos garantiu que irá levar essa pauta para a bancada dos parlamentares de Mato Grosso do Sul em Brasília e conseguir uma nota de repúdio em nome de todos”, afirma o secretário geral do sindicato e bancário do BB, Rubens Jorge Alencar.

No mesmo dia, os bancários se reuniram também com representantes da Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul (Assomasul) para debater os impactos da reestruturação no desenvolvimento local das cidades do interior. Na ocasião, estavam presentes o deputado federal Vander Loubet, o presidente Assomasul, Valdir Couto Júnior, de Nioaque, e o vice-presidente, André Nezzi, de Caarapó.

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As lideranças dos bancários explicitaram a preocupação com o fechamento de agências e redução do quadro de funcionários, o que prejudicará o atendimento prestado pelo banco à população, sobretudo nos municípios pequenos. O Banco do Brasil está presente em 99% dos municípios do país e 17,7% dessas localidades contam apenas com agências de bancos públicos.

“Na reunião com os representantes da Assomasul tivemos a informação de que o Banco do Brasil teria afirmado que não haveria fechamento de nenhuma agência no estado, mas não é bem assim. Receptivos à nossa pauta, eles ficaram de abordar esse assunto na próxima reunião da Associação para reforçar o apoio à nossa luta. Inclusive, deixando em aberto um canal para que possamos expor nossa pauta contra a reestruturação do banco”, destaca Rubens.

As mudanças podem atingir 690 bancários na capital e no interior do estado. Na base do SEEBCG-MS, que é composta por 27 municípios, podem ser fechadas três agências, sendo uma em Campo Grande (no CMO), uma em Bodoquena e uma em Anastácio. Outras três agências localizadas em Terenos, Dois Irmãos do Buriti e Campo Grande (no Parque dos Poderes) serão transformadas em postos de atendimento.

Participaram das reuniões os diretores do SEEBCG-MS e bancários do BB, Rubens Jorge Alencar, Orlando de Almeida Filho e Luciana Rodrigues; e o presidente em exercício do Sindicato dos Bancários de Dourados, Raul Verão, e os diretores Joacir Rodrigues de Oliveira e João Grandão.

Seguindo o calendário de mobilizações, o sindicato irá continuar com a articulação política para conseguir mais apoio contra o desmonte do BB. Até então, as entidades sindicais já conseguiram apoio dos deputados federais Vander Loubet e Dagoberto Nogueira e dos prefeitos de Campo Grande, Marcos Trad, de Terenos, Henrique Budke, e de Bodoquena, Kazuto Horii.

Por: Assessoria de Comunicação do SEEBCG-MS