4 de Fevereiro de 2021 às 08:08

Bancários precisam pressionar parlamentares na defesa do Banco do Brasil

Mobilização

Agência Brasil

A categoria bancária precisa estar unida e mostrar sua força nas próximas semanas para barrar a reestruturação do Banco do Brasil, anunciada no dia 11 de janeiro, sem qualquer diálogo com o movimento sindical e os trabalhadores.

Logo que o plano de reestruturação foi anunciado, o Sindicato dos Bancários de Campo Grande-MS e Região esteve ativo nas ações contra o desmonte do banco público, dialogando com os bancários e a população, em protestos, greve e reivindicações para as autoridades.

“Desde o início os bancários puderam contar com o apoio do sindicato diante de mais esse desmonte. O movimento sindical já está exigindo a abertura de uma mesa de negociação com a direção do banco para tentar barrar essa reestruturação. Por isso, a união da categoria bancária nesse momento é essencial”, afirma a presidente do SEEBCG-MS, Neide Rodrigues.

Ainda em janeiro, entidades bancárias enviaram aos membros do Senado Federal e da Câmara dos Deputados carta pedindo que os parlamentares defendam o caráter público do Banco do Brasil.

Pressione os parlamentares de MS 

Para somar na luta do movimento sindical, os bancários do Banco do Brasil também precisam pressionar os deputados federais e senadores de Mato Grosso do Sul, lembrando que é preciso considerar a dimensão estratégica do banco. 

Os senadores de Mato Grosso do Sul são: Nelson Trad (PSD), Simone Tebet (MDB) e Soraya Thronicke (PSL). Confira aqui a lista de e-mail dos senadores para enviar uma mensagem.

Os deputados federais da bancada sul-mato-grossense são: Beto Pereira (PSDB-MS), Bia Cavassa (PSDB-MS), Dagoberto Nogueira (PDT-MS) Dr. Luiz Ovando (PSL-MS), Fábio Trad (PSD-MS), Loester Trutis (PSL-MS), Rose Modesto (PSDB-MS) Vander Loubet (PT-MS). Para mandar uma mensagem para os deputados federais que representam nosso estado clique aqui.

“O fechamento de agências de um banco público em cidades menores do interior possui um grande impacto social e econômico na região. É extremamente necessária a presença de agências do Banco do Brasil nesses lugares para o comércio e investimento local. Vale lembrar que apenas o banco público chega aonde o banco privado não tem nenhum interesse, pois para o banco privado apenas o lucro importa e não o impacto social que pode causar”, destaca Neide.

17,7% dos municípios brasileiros contam apenas com agências de bancos públicos. O BB tem 4.368 agências em todo o país e, sozinho, é responsável por 55% do crédito rural no Brasil, percentual que chega a 93% no Norte do país e a quase 80% no Nordeste e Centro-Oeste.

Além do agronegócio, o banco público também financia a casa própria e a educação, através do Fies.

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