27 de Janeiro de 2009 às 12:12
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Representantes dos trabalhadores vão cobrar a instalação de cinco mesas temáticas de negociação
São Paulo – Os bancários e o Banco do Brasil reúnem-se na tarde desta quarta-feira, dia 28, para retomar a mesa de negociações que discute as reivindicações específicas do funcionalismo. Neste primeiro encontro do ano, os representantes dos trabalhadores vão cobrar a instalação de cinco mesas temáticas de negociação para discutir o Plano de Cargos Comissionados e Salários (PCCS), saúde, previdência, terceirização e fusões e incorporações.
“Queremos dividir os temas principais que constam na pauta de reivindicações dos bancários para que as negociações sejam mais produtivas. Paralelamente às mesas temáticas, queremos prosseguir com os debates permanentes com o BB sobre condições de trabalho, o que inclui assédio moral, metas abusivas e lateralidade, entre outros problemas”, explica William Mendes, diretor da Contraf/CUT e funcionário do BB.
A instituição das mesas temáticas foi uma conquista da campanha salarial de 2008. Numa delas, os bancários pretendem debater a incorporação do Besc, da Nossa Caixa e do Banco Votorantim.
Além de cobrar as mesas temáticas, os sindicatos também vão discutir com o BB, já nesta primeira rodada de negociação, a implantação do plano odontológico, antiga reivindicação dos funcionários.
Substituições – O diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e funcionário do BB, Ernesto Izumi, destaca que o problema com as substituições estará em pauta na mesa de negociações que vai discutir o PCCS. Segundo ele, os bancários exigem a volta do pagamento extra para quem substitui uma função cujo salário é maior.
“O BB está fazendo uma economia burra ao não pagar as substituições, porque esse desvio de função pode gerar um grande passivo trabalhista”, afirma Ernesto.
Fábio Jammal Makhou, do Seeb/SP