Banco do Brasil

Bancários e bancárias do Banco do Brasil de todo o país estão enfrentando dificuldades no atendimento de telemedicina da Cassi. O Sindicato dos Bancários de Campo Grande e Região (SEEBCG-MS) tomou conhecimento de casos em que a espera passa de 12 horas.

“É inadmissível esse tempo de espera, o associado fica horas aguardando atendimento, muitas vezes, passando mal, com sintomas, e ainda tem casos que o sistema cai e a pessoa volta para o início da fila”, afirma a diretora do SEEBCG-MS e subsecretária adjunta do Conselho de Usuários da Cassi em Mato Grosso do Sul, Luciana Rodrigues.

Em nota, a Cassi informa que o tempo de espera ficou maior porque houve aumento de demanda de atendimentos em razão do surto de Covid-19 e Influenza.

Contudo, o sindicato avalia que a demora também ocorre por conta da precarização do atendimento, provocada pela terceirização dos serviços prestados pela Cassi e pela redução das CliniCassis.

“A Cassi precisa resolver o problema da telemedicina, que não está funcionando no momento. Não pode colocar a culpa no aumento da demanda, estamos em pandemia, e ela precisava estar preparada para surtos como estes que estão ocorrendo agora. O Conselho de Usuários, que debate as melhorias necessárias mensalmente, e o sindicato vão continuar cobrando um serviço de qualidade para os bancários e bancárias”, destaca Luciana Rodrigues.

O comunicado da Cassi também atribui a sobrecarga de atendimentos ao “afrouxamento de medidas restritivas”, mas o Banco do Brasil convocou praticamente todos os funcionários para o trabalho presencial em dezembro. Na ocasião, as entidades sindicais alertaram sobre os riscos de contaminação e a necessidade das medidas de proteção à saúde da categoria. 

Por: Assessoria de Comunicação do SEEBCG-MS