10 de Outubro de 2008 às 12:10
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O banco que deveria ser “do Brasil” começou hoje as comemorações pelo seu segundo centenário. Um número que deveria ser impressionante para o País, já que são raras as empresas que completam 200 aniversários. Porém, não há muito a se comemorar, em especial para o bancário do Banco do Brasil, vítima de práticas abusivas por parte do empregador, alvo de exploração e assédio, mal remunerado e que convive com a falta de colegas de trabalho, o que sobrecarrega as atividades do cotidiano. O resultado não poderia ser outro: o aniversário do BB é comemorado em meio a uma forte greve da categoria.
“A resposta para a intransigência no BB só poderia ser uma greve, que embora encontre resistência no banco, ecoa firme entre os trabalhadores” afirmou a presidente do Sindicato e funcionária do banco, Iaci Terezinha Azamor Torres. “O aniversário do Banco do Brasil era aguardado como um momento de festa para todos, mas se transformou em uma comemoração de poucos. Para os bancários, só restaram as bananas da diretoria como presente”, lamentou a sindicalista.
Na Capital, as agências do BB abriram durante a greve, porém, com expediente reduzido. A direção do banco foi obrigada a determinar a triagem de clientes para serem atendidos em serviços que não podem ser realizados nos caixas eletrônicos.
Secretaria de Imprensa e Comunicação
