15 de Setembro de 2011 às 13:46
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Sem nenhuma intenção de atender alguma reivindicação, a direção Banco do Brasil, rejeitou as propostas dos trabalhadores
Ameaças e pouco caso marcou a segunda rodada de negociação específica entre o Comando Nacional dos Bancários e a direção do Banco do Brasil por parte dos representantes da instituição financeira.
Além de não apresentar proposta às reivindicações dos trabalhadores entregue há mais de um mês, os representantes do BB, numa atitude antisindical, chegaram a ameaçar com a retirada de cláusulas do acordo aditivo. Isso mostra que os bancários terão de ampliar a mobilização para fazer com que a empresa negocie com seriedade e coloque na pauta da negociação, questões como o descomissionamento e não tratar como um instrumento de gestão. Não é possível aceitar esse sistema administrativo onde se permite o terrorismo e a ameaça aos trabalhadores que receiam ter a remuneração reduzida quando ocorre a perda de função.
Os dirigentes sindicais reforçaram que é necessário que o funcionalismo do BB tenha o reconhecimento que merece, por meio de avanços no plano de carreira com aumento no piso, nos interstícios, respeito à jornada de seis horas para as funções comissionadas, além de estabelecer critérios claros para ascensão profissional, promovendo concurso interno e que a pontuação seja respeitada no TAO (Talentos e Oportunidades) do banco.
O Comando Nacional também cobrou que sejam resolvidas as questões de saúde e previdência, com Cassi e Previ para todos, respeitando-se os critérios mais vantajosos. É fundamental que todos os trabalhadores participem da mobilização da campanha nacional para conquistar avanços específicos junto ao BB e gerais na mesa da Fenaban. Uma nova negociação com o BB acontece no próximo dia 20 de setembro.