7 de Março de 2013 às 17:37

Contraf-CUT denuncia arbitrariedades da direção do BB em reunião com governo

BB

 

  
Crédito: Augusto Coelho
Augusto CoelhoDirigentes sindicais reúnem-se com a direção do Dest, em Brasília

Reunidos com o Departamento de Coordenação e Controle das Empresas Estatais (Dest) na manhã desta quarta-feira (6), a Contraf-CUT, federações e o sindicatos denunciaram a política de desvalorização da remuneração imposta pelo Banco do Brasil com a implantação do novo plano de funções comissionadas.

A reunião ocorreu um dia depois de comitiva liderada pela Contra-CUT ter feito a mesma denúncia no Congresso Nacional. Veja aqui como foi a reunião com os parlamentares.

O diretor do Dest, Murilo Barella, recebeu os representantes dos trabalhadores e se comprometeu a averiguar as denúncias e dar os devidos encaminhamentos. O Dest, vinculado ao Ministério do Planejamento, convocará o BB a dar explicações acerca do novo plano de funções.

"Estamos fazendo uma campanha pela valorização do funcionalismo do BB. A empresa tem desenvolvido uma série de políticas sem diálogo com os bancários, como ocorreu na implantação do plano de funções, de forma unilateral", frisa o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro.

"Mostramos ao governo que o novo plano aumenta gravemente o risco de aumentar o passivo do BB com derrotas na Justiça, uma vez que o banco impôs mudanças que prejudicam os trabalhadores", acrescenta William Mendes, diretor de Formação da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB. "Queremos abrir negociação com o banco e melhorar o plano."

Campanha nacional

O encontro integrou o calendário da campanha. Próximas reuniões estão agendadas com órgãos do governo federal, além da continuidade às visitas aos parlamentares.

"Temos que divulgar a postura com que a atual gestão do BB tem agido com os funcionários da empresa. Estamos preocupados com as condições de trabalho dos bancários, mas também com o patrimônio público que é o BB. A maneira como foi implementado o novo plano de funções trará sérios prejuízos ao povo brasileiro com um passivo trabalhista enorme em relação às 7ª e 8ª horas, além da insatisfação do funcionalismo já provocada", alerta Eduardo Araújo, diretor do Sindicato.

Além das denúncias sobre a implementação de maneira autoritária do plano de funções, os dirigentes sindicais ressaltaram vários outros problemas consolidados pela atual gestão no BB. A terceirização e demissão imotivada estiveram na pauta da reunião.

Também participaram do encontro a presidenta do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região, Juvandia Moreira, e o diretor da Contraf-CUT, José Ricardo Sasseron.Fonte: Contraf-CUT, com Seeb Brasília

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