14 de Junho de 2011 às 10:23

Contraf-CUT e eleitos da Previ discutem revisão do Plano 1 com a Previc

A Contraf-CUT, dirigentes eleitos da Previ e outras entidades do funcionalismo do Banco do Brasil reuniram-se na quinta-feira 9 de junho com o superintendente da Previc (órgão do Ministério da Previdência que regula os fundos de pensão fechados), José Maria Rabelo, para discutir fórmulas que permitam a revisão do Plano 1, com a incorporação de melhorias de benefícios, sem a utilização do superávit - o que pela regra CGPC 26 obrigaria a repartição dos valores superavitários com o patrocinador BB.


Leia a nota oficial divulgada pelas entidades do funcionalismo que participaram do encontro:


Previ: Entidades discutem revisão do Plano 1 com Superintendente da Previc


Na última quinta-feira, dia 9 de junho, dirigentes eleitos da Previ e representantes das entidades do funcionalismo estiveram reunidos com o superintendente da Previc, José Maria Rabelo, diretor e técnicos do órgão fiscalizador.


Foi levantada, pelos representantes dos associados da Previ, a possibilidade de se alterar o regulamento do Plano 1, incorporando melhorias de benefícios, sem a utilização do superávit. Defenderam que podem ser feitas revisões de benefícios alterando o plano de custeio, de maneira a não impactar a reserva matemática e, portanto, sem utilizar a reserva especial para revisão de plano. Se não fosse utilizada a reserva especial, estaria eliminada a possibilidade de dividir o superávit com o patrocinador Banco do Brasil, conforme estabelece a Resolução CGPC 26. Podem ser alterados os percentuais de contribuição, para fazer frente ao pagamento de benefícios maiores.


O superintendente e os técnicos da Previc contra-argumentaram dizendo que a revisão do plano de custeio para melhorar benefícios significaria um aumento de contribuições. Se este aumento for coberto pelo fundo de contribuições apartado do superávit, ficará caracterizada a utilização do superávit. Assim, defendem eles, seria obrigatório aplicar os critérios da Resolução 26, ou seja, destinar metade da reserva especial aos associados e a outra metade, ao Banco do Brasil.


Os representantes dos associados alegaram que continuarão buscando a construção de teses que evitem a divisão do superávit com o patrocinador, e continuarão batalhando para derrubar a Resolução 26 e sua previsão de destinar metade da reserva especial ao banco. Várias entidades continuam demandando na Justiça para revogar a Resolução 26 e organizando outras formas de luta para conservar no Plano 1 todo o patrimônio que é dos associados.


Estiveram presentes na reunião, batalhando pelas causas dos associados, o diretor de Seguridade eleito da Previ, José Ricardo Sasseron; o secretário de Formação da Contraf-CUT, William Mendes; a diretora da AAFBB e conselheira deliberativa eleita da Previ, Célia Larichia; o diretor da Anabb, Nilton Brunelli; e a presidente da FAABB, Isa Musa.

Fonte: Contraf-CUT

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