19 de Janeiro de 2016 às 19:00

Em mesa de negociação da Cassi, são apresentados avanços

Reunião

Representantes do BB afirmam que enquanto os projetos estão na fase inicial, o banco está estudando várias alternativas para o reforço de caixa

 

 

Em reunião realizada nesta terça-feira (19), em Brasília, as entidades representativas do funcionalismo do BB e aposentados cobraram do banco respostas referente aos pontos pendentes da última mesa de negociação.

As entidades cobraram da instituição financeira respostas sobre o andamento dos projetos de ações estruturantes, uma vez que houve impasse no âmbito da Cassi, o que emperrou o início dos projetos e também sobre alguma solução para o caixa da Cassi, de forma a se evitar falta de pagamento dos serviços, que prejudique atendimento aos associados da Cassi.

As entidades afirmaram que houve avanços ao longo do processo negocial e que foram produzidos consensos que devemos manter, como o princípio da solidariedade, o investimento no Modelo de Atenção Integral à Saúde através da Estratégia Saúde da Família, a garantia de atendimento para ativos, aposentados, dependentes e pensionistas e corresponsabilidade entre BB e associados.

O banco reconheceu que houve avanços na mesa de negociação e informou que após a última reunião com as entidades, se reuniu com os diretores eleitos e técnicos da Cassi para discutir sobre os projetos, conforme acordado. Informou também que vai dar sequência aos projetos, iniciando a abordagem a empresas especializadas e garantiu o compromisso do Banco do Brasil para que os projetos tenham andamento.

As entidades acrescentaram que mesmo com a contratação de empresas para dar andamento aos projetos, deve-se ter o compromisso de não haver alterações substanciais que mudem o modelo de Cassi que defendemos, o que teve concordância do BB. O banco também afirmou que todas as decisões seguirão o trâmite normal dentro da governança da Cassi, via diretorias e conselhos.

Propostas para reforçar o caixa financeiro da Cassi

O Banco do Brasil afirmou que enquanto os projetos estão na fase inicial, o banco está estudando várias alternativas para o reforço de caixa, e serão apresentadas internamente na Cassi e que tem a tranquilidade de afirmar que após essas medidas, garante que não haverá falta de pagamento a nenhum prestador da Cassi, e que não houve até agora.

Para Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB e da Comissão de Negociação, a reunião foi bastante produtiva e com sinalizações claras para os associados da Cassi. “São ações para dar andamento à execução dos projetos que compõe as iniciativas estratégicas debatidas na Cassi e, ainda o compromisso de que haverá proposta para reforço do caixa da Cassi de forma que não tenhamos falta de pagamento nem corte de atendimento por falta de dinheiro, que é a grande preocupação dos associados. Acreditamos que o início dos projetos será fundamental para subsidiar a montagem de propostas de sustentabilidade de longo prazo e um reforço de caixa vai dar tranquilidade aos associados de que não haverá intervenção na Cassi enquanto estivermos no processo de negociação”, concluiu.

A comissão de negociação também cobrou o banco que não apresente nenhuma medida que corte benefícios ou suspenda programas de atendimento aos usuários dos planos da Cassi. O banco informou que apresentará soluções para reforço de caixa sem corte de benefícios e que, que sendo aprovadas depois de debatidas internamente, pode-se pensar até em sair do contingenciamento.

Foi debatido então um prazo necessário que a mesa seja retomada com a apresentação do encaminhamento sobre os projetos e quais as soluções para reforço de caixa que serão implementadas. Ficou acertado que o prazo mínimo será de 30 dias e, se houver necessidade, haverá uma reunião nesse intervalo.

A próxima rodada de negociação entre banco e entidades ficou agendada para o dia 25 de fevereiro.

Sobre descredenciamentos na Cassi e em outros planos

Os membros da Comissão de Negociação pediram informações à Diretoria da Cassi sobre descredenciamento de prestadores na Cassi e em outros planos, que estão sendo relatados por associados em várias regiões.

Foi informado que os descredenciamentos têm origens diversas que vão desde a pouca quantidade de usuários no local até vencimento de contratos, mas que em nenhum caso foi por falta de pagamento e que a Cassi não deixou de pagar nenhum prestador.

Fonte: Contraf-CUT

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