4 de Dezembro de 2020 às 08:55

Funcionários apresentam ao BB questões dos bancos incorporados

BB

A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) se reuniu com o banco, nesta terça-feira, 1, para tratar sobre questões específicas de funcionários incorporados ao quadro do BB após a aquisição do Banco Nossa Caixa (do estado de São Paulo), do Banco do Estado de Santa Catarina (Besc) e do Banco do Estado de Piauí (BEP).

A reunião foi marcada depois que a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) enviou um ofício ao banco exigindo que fosse “instaurada de imediato a mesa de negociação” de entidades patrocinadas de bancos incorporados, conforme previsto no parágrafo único da cláusula 58ª do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) dos funcionários.

A agilidade na instauração da mesa também era necessária para que fossem debatidas as tentativas do banco implementar um novo plano de saúde no Economus e mudanças no Fundo Economus de Assistência Social (Feas). O Economus é o plano de previdência complementar e o administrador da assistência médico-hospitalar dos funcionários do antigo Banco Nossa Caixa.

“Nesta primeira reunião debatemos sobre todas as pautas específicas dos funcionários dos bancos incorporados, mas, em virtude das medidas em andamento no Economus, os debates naturalmente foram mais focados nestas questões”, informou o coordenador da CEBB, João Fukunaga.

Desrespeito ao ACT

“O banco teve uma iniciativa intempestiva. Nosso Acordo Coletivo de Trabalho previa a instalação desta mesa para debater sobre as questões relacionadas aos bancos incorporados, que, aliás, já era para ter sido instaurada. Antes da instauração da mesa, por meio de seus conselheiros indicados, o banco buscou implementar mudanças no Economus. Isso é um desrespeito ao que o próprio banco havia se comprometido durante as negociações de nossa Campanha Nacional”, disse a suplente do Conselho Deliberativo do Economus, Adriana Maria Ferreira.

Segundo Fukunaga, o banco vai analisar a suspensão das mudanças no Economus. “Devido ao tamanho e ao processo de mudanças que já havia sido iniciado, achamos melhor isolar as tratativas referentes ao Economus e aos funcionários oriundos da Nossa Caixa”, explicou Fukunaga ao informar que na sequência será marcada outra reunião para tratar das questões específicas dos funcionários oriundos do Besc e do BEP.

Fonte: Contraf-CUT

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