20 de Abril de 2009 às 12:18
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Desde quinta feira da semana passada, dia 16 de abril, grande parte das agências bancárias de Campo Grande está de portas fechadas. O motivo é a greve dos agentes de segurança privada que reivindicam um ajuste salarial de 18% em seus salários, os grevistas prostestam em frente aos bancos da região central da capital.
De acordo com a Lei nº 7.102, as agências bancárias só devem funcionar se estiver munida de segurança. Mas, uma liminar do Tribunal Regional do Trabalho obrigou o sindicato dos vigilantes a manter o mínimo de 30% de trabalhadores em atividade, alegando que a greve não deve interromper os serviços bancários. Para o presidente do Seeb CG – MS e Região, Clementino Pereira, “esta liminar prejudica os trabalhadores bancários pois são obrigados a trabalhar correndo riscos, já que apenas 30% não garante a segurança”. Por isso, apesar da liminar várias agências continuarão fechadas.
A secretária geral do sindicato, Iaci Azamor, deu entrevista à imprensa esta manhã e revelou que o sindicato se manterá vigilante e se encontrar agências funcionando sem condições de segurança vai acionar a Polícia Federal.
Greve
A greve aconteceu porque o Sindicato dos Empregados em Empresas de Segurança e Vigilância de Transporte de Valores de Campo Grande e Região, através da convenção coletiva, reivindicou um reajuste salarial de 18%, mas o setor patronal ofereceu apenas 8%.
Na tarde de hoje, 20 de abril, acontecerá uma reunião entre os representantes dos sindicatos laboral e patronal para negociarem um acordo que coloque fim à greve. Em entrevista ao site Campo Grande News, o presidente do Sindicato dos Empregados em Empresas de Segurança e Vigilância de Transporte de Valores de Campo Grande e Região, Celso Adriano Gomes, diz que a categoria volta atrás do índice original de 18%, reivindicado, e aceita fechar acordo com 10% de reajuste mais ticket alimentação de R$ 100,00.
Fonte: Seeb CG - MS e Região