16 de Agosto de 2010 às 11:27
Luana Pavani, da Agência Estado
No segundo trimestre de 2010 o Banco do Brasil apresentou lucro líquido de R$ 2,725 bilhões, um crescimento de 16,1% sobre o mesmo período de 2009. O banco encerrou junho de 2010 com patrimônio líquido de R$ 39,332 bilhões, 21,5% maior que em junho de 2009, quando era R$ 32,360 bilhões. O retorno sobre patrimônio líquido do trimestre foi de 31,5%, menor que o de 33,2% do segundo trimestre de 2009, porém maior que o do primeiro trimestre de 2010, de 28%. No primeiro semestre, o lucro líquido é de R$ 5,1 bilhões, alta de 26,5% em relação ao mesmo período de 2009, com retorno anualizado sobre o patrimônio líquido de 28,7%.
A carteira de crédito total ficou em R$ 326,522 bilhões em junho deste ano, 29,3% acima da de R$ 252,485 bilhões no mesmo mês do ano passado.
Os ativos totais do Banco do Brasil ao final de junho eram de R$ 755,706 bilhões, o que representa um aumento de 26,2% em doze meses, já que em junho de 2009 a cifra era de R$ 598,839 bilhões.
O resultado bruto da intermediação financeira no segundo trimestre alcançou R$ 6,271 bilhões, 58,8% maior que o de R$ 3,950 bilhões no segundo trimestre de 2009.
Índice de Basileia atinge 12,8% em junho e 14,3% em julho
O índice de Basileia do Banco do Brasil, que mede quanto a instituição pode emprestar sem comprometer seu capital, atingiu em julho deste ano 14,3%, dado pro forma e sujeito a alterações, como informa o banco em relatório de desempenho sobre o segundo trimestre de 2010. Esse índice leva em conta a oferta pública de ações realizada pelo BB em junho e o consequente aumento de capital em R$ 7,05 bilhões.
Ao final do segundo trimestre, o índice de Basileia do banco ficou em 12,8%, conforme o demonstrativo de resultados divulgado há pouco. No primeiro trimestre, o índice terminou em 13,7% - lembrando que o mínimo exigido pelo Banco Central é de 11%.
A oferta pública de ações, na qual foram negociados 396 milhões de papéis, dos quais 286 milhões na oferta primária e 110 milhões na secundária, fez o porcentual de ações em livre circulação no mercado (free float) aumentar para 30,4%, ao passo que o mínimo é de 25% exigido pelo regulamento do Novo Mercado na BM&FBovespa.
Fonte: Agência Estado
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