5 de Setembro de 2008 às 12:13
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Na tarde de quarta-feira, 3 de setembro, ocorreu mais uma negociação sobre a utilização do superávit da Previ (Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil). Da negociação realizada na Gepes São Paulo participaram os representantes do BB, comandados pela diretora Izabela Alcântara, e a Comissão de Negociação formada pelos dirigentes eleitos da Previ e representantes da Comissão de Empresa/Contraf-CUT, Anabb e associações de aposentados: AAFBB, AFABB-SP e da Federação das Associações de Aposentados (FAABB).
Os representantes dos associados reafirmaram toda a pauta de reivindicação apresentada ao banco desde fevereiro deste ano e os pontos prioritários identificados em pesquisa realizada por Anabb e associações de aposentados. Os representantes dos associados realçaram que, para atender às demandas dos associados, é fundamental utilizar o superávit para contemplar melhorias de benefícios universais.
Com base nesse fundamento, apresentaram como pontos prioritários:
* Negociação de um reajuste extraordinário para todos os aposentados e pensionistas, incorporando este índice para as futuras aposentadorias, com patamar mínimo de R$ 500;
* Aumento no percentual das pensões;
* Aumento do teto de benefícios para 100% da média salarial da ativa.
Fim do voto de Minerva – Essas prioridades foram levantadas pela Contraf/CUT desde fevereiro e foram confirmadas pelos associados na pesquisa encaminhada pela Anabb. Os representantes dos associados reivindicaram, ainda, o fim do voto de Minerva no Conselho Deliberativo, a volta das prerrogativas do Corpo Social, a volta da eleição para a Diretoria de Participações e o cumprimento do acordo realizado em 2007 sobre a aposentadoria antecipada para as mulheres.
Os representantes do banco concordaram com a tese de que é preciso negociar melhorias que sejam universais. E afirmaram que o BB somente aceita acordo de melhoria de benefícios se for resolvido o custeio dos benefícios de associados que conquistaram demandas na Justiça e cujo pagamento é de responsabilidade exclusiva do banco: o chamado Plano Informal.
Associados e banco ficaram de estudar as propostas levantadas pela outra parte e agendaram reunião para a próxima quinta-feira, dia 11, para dar continuidade às negociações. Nesse período, a Previ dará continuidade aos cálculos que vem realizando sobre o impacto de cada uma das propostas apresentadas.
Comissão de negociação única – As entidades representativas dos associados se uniram em uma única Comissão de Negociação, composta por dirigentes eleitos da Previ, Contraf/CUT, Anabb, Contec, AAFBB, AFABB-SP e FAABB. “A grande representatividade dessa comissão deverá levar a um acordo que contemple os interesses do funcionalismo”, afirma Marcel Barros, coordenador nacional da Comissão de Empresa dos Funcionários, da Contraf/CUT.
Contraf/CUT