23 de Outubro de 2017 às 10:38

PREVI: Plano 1 tem superávit de R$ 7,34 bilhões em 2017

BB

O Plano 1 da Previ teve um superávit no mês de setembro de R$ 3,13 bilhões, com uma rentabilidade de 2,47%. Apesar da conjuntura econômica desafiadora, o maior e mais antigo plano da entidade vem apresentando resultados positivos, provando a força da governança e dos ativos da carteira de investimentos.

O resultado do Plano 1 em 2017 é de R$ 7,34 bilhões, um número que deixa o plano ainda mais próximo de acabar com o déficit acumulado, que caiu para R$ 6,59 bilhões. Se a rentabilidade da carteira de renda variável se mantiver crescendo, a tendência é que o déficit continue a diminuir em 2018.

Na contramão do que tem acontecido no setor, os associados da Previ nunca precisaram e não precisam fazer contribuições extraordinárias. De acordo com as normas do Conselho Nacional de Previdência Complementar, o Plano 1 está em equilíbrio técnico. Com 114.351 associados, o plano tem 82.129 aposentados, que fazem uma contribuição mensal de 4,8% dos seus benefícios.

A rentabilidade dos investimentos do Plano 1 de janeiro até setembro de 2017 foi de 11,02%. A taxa atuarial do período, que é a meta a ser perseguida, foi de 5,02%. A carteira de investimentos da Previ é resiliente, com ativos de qualidade fundamentados na economia real, que se provaram fortes mesmo em momentos econômicos adversos. Esses mesmos ativos foram os responsáveis por diversos superávits na década passada, que foram distribuídos para os associados. Os participantes do Plano 1 não precisaram contribuir para o plano por diversos anos e ainda receberam um benefício especial temporário entre 2010 e 2013.

O modelo de governança da Previ é reconhecidamente um dos melhores entre as entidades fechadas de previdência complementar e uma das razões dos bons resultados da entidade.

Para Rafael Zanon, diretor do Sindicato e conselheiro deliberativo eleito da Previ, uma governança forte com gestão paritária respeitada garante mais tranquilidade mesmo em momento de crise. “A participação efetiva dos diretores e conselheiros eleitos na gestão da Previ, com poder de controle, fortalece a instituição e assegura uma governança de qualidade para os participantes”, destaca Zanon.

Um dos pilares da governança da Previ é o seu corpo técnico, formado por funcionários do Banco do Brasil que são associados da entidade. Ou seja, gerem também o dinheiro das próprias aposentadorias. Os outros dois são o estatuto, que determina que para ser dirigente da entidade é obrigatório ter no mínimo 10 anos como associado; e a estrutura segregada, que especifica que quem planeja não executa, e quem executa não controla. Esses elementos são importantes na blindagem da Previ, que já é fortalecida por todas as decisões de investimento pautadas por políticas e diretrizes bem definidas, buscando a remuneração adequada do capital no longo prazo.

Fonte: SEEB/Brasília

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