Banco do Brasil

O Sindicato dos Bancários de Campo Grande e Região atrasou em uma hora a abertura da agência do Banco do Brasil da Afonso Pena com a Treze nesta quarta-feira (20). A ação faz parte do Dia Nacional de Luta contra o novo plano de funções comissionadas, imposto unilateralmente pela empresa e que traz prejuízos aos trabalhadores. A mobilização foi indicada pelo Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT.

Com faixas e panfletos os sindicalistas explicaram para a população o motivo do atraso na abertura e pediu a compreensão de todos os clientes e usuários do banco. A palavra de ordem do SEEB-CG é “NÃO à redução de direitos dos funcionários do BB”. Em contraponto à propaganda do banco no último período, outra faixa trazia a paráfrase do slogan: “Bom pra poucos”.

Segundo a presidenta do SEEB-CG e funcionária do BB, Iaci Azamor Torres, a manifestação acontece nesta agência, mas o trabalho de conscientização, fiscalização e cobrança por parte do sindicato é feita em todas as agências da base sindical. “Esse material será distribuído em outras agências, assim como o trabalho de conscientização da população em relação aos desmandos ocorridos no BB”, afirmou Iaci.

Intensificar a luta

O funcionalismo do BB já fez dois dias nacionais de luta, em 7 de fevereiro e 20 do mesmo mês. As entidades sindicais já entregaram documentos com denúncias ao BB à presidenta Dilma Roussef, ao assessor especial da Secretaria Geral da República, José Lopez Feijóo, ao Departamento e Controle das Empresas Estatais (Dest) e ao Congresso Nacional.

O Comando dos Bancários, na reunião desta sexta-feira 15 na sede da Contraf-CUT, passou orientação aos sindicatos para intensificarem a mobilização e realizarem grandes paralisações no dia 20. "O funcionalismo tem cada vez mais claro que o novo plano prejudica a todos. Somente a pressão e a mobilização farão o banco negociar as nossas reivindicações", afirma William Mendes, secretário de Formação da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.

Para o diretor sindical Vater Cruvinel, a ação deve ser replicada em outras agências do banco em Campo Grande: “Devemos fazer não só nessa agência o atraso na abertura, mas em outras agências do banco para que a população entenda o que ocorre atualmente com os funcionários dos BB”.