14 de Março de 2016 às 16:28
Reunião
O Sindicato dos Bancários de Campo Grande-MS e Região (SEEB-CGMS) se reuniu com representantes Banco do Brasil S/A para tratar de assuntos relacionados as ações coletivas, dentre elas a ação que assegura os detentores de cargos comissionados o direito a jornada de 6 horas diárias, sem prejuízo do valor da gratificação de cargo.
Estiveram presentes na reunião o Presidente do Sindicato, Edvaldo Barros Franco; Orlando Almeida (Secretário de Assuntos Jurídicos); Rubens Alencar (Diretor) o advogado do SEEB-CGMS, Alexandre Morais Cantero (Pereira & Cantero Advogados) e pelo Banco advogados da AJURE (Assessoria do BB) e a representante da Gestão de Pessoas em Mato Grosso do Sul.
Durante a reunião os diretores do Sindicato enfatizaram que acordo ou transação no processo de execução há dúvidas e conflito sobre determinado valor (metodologia de cálculo ou índice de correção) e que não aceitam uma negociação que beneficie apenas o Banco do Brasil e pagar menos do que se deve, sem um fundamento legal ou objetivo. Claro que o(a) bancário(a) pode renunciar o crédito ou parte dele junto com o BB, mas sairá perdendo o que lhe é de direito.
Entretanto, o Sindicato não se opõe que o Banco do Brasil faça uma proposta individualizada para cada bancário(a), cabendo ao SEEB-CGMS, que é o autor da ação coletiva, encaminhar a questão junto aos interessados(as) para debater a legalidade e a proposta.
"O Banco do Brasil teve a iniciativa de procurar cada bancário(a) individualmente propondo pagar menos do que é devido e sem um fundamento razoável, descumprindo o que foi determinado pela Justiça e usando da situação de fragilidade do bancário(a) perante ao Banco e solicitou para o SEEB-CGMS intervir na negociação com os(as) funcionários(os)", disse o presidente do Sindicato, Edvaldo Barros.
"Não tem como aplicar o cálculo que o Banco do Brasil quer. Sairia da nossa realidade local. É diferentemente de outros Estados, possuímos várias ações ganhas, inclusive na iminência de recebimento, e não seria justo o(a) bancário(a) ter que aceitar a proposta do BB e muitas vezes concordando em receber 1/3 do devido. A Ação já está em fase de pagamento", enfatiza o Secretário de Assuntos Jurídicos, Orlando Almeida.
"O Sindicato promoverá debate com a categoria, esclarecendo os direitos que envolvem as ações coletivas, e entrará em contato com o BB para repassar seu posicionamento oficial. Não será tolerada de forma alguma qualquer prática assediadora visando coagir o(a) bancário(a) a aceitar proposta em prejuízo ao direito que o Poder Judiciário trabalhista reconheceu como devido ao trabalhador(a), posto que isso é fruto de trabalho duro e suado dos(as) bancários(as)", finaliza o secretário Orlando Almeida.
BB desrespeita jornada de Seis Horas
Durante a reunião o Sindicato questionou e cobrou dos representantes do Banco do Brasil para que seja cumprida a Jornada de seis horas sem qualquer redução salarial já que a Justiça do Trabalho declarou causa ganha.
Link: https://sindicario.com.br/banco-do-brasil/sindicato-garante-vitoria-em-acao-coletiva-de-seis-horas-e-nao-aceita-que-bb-apresente-proposta-inferior-aos-calculos-determinado-pela-justica/