17 de Janeiro de 2012 às 09:52

Sindicatos debatem com o BB no dia 23 saúde e previdência

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), os sindicatos e as federações, assessorados pela Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil, retomam o debate da mesa específica com o banco na segunda-feira (23). Na pauta da reunião, que ocorre em Brasília, saúde e previdência dos bancários egressos de bancos incorporados pelo BB. Em relação à saúde e previdência dos funcionários oriundos de bancos incorporados (BESC, BNC e BEP), a Contraf-CUT, os sindicatos e as federações continuarão exigindo que o BB possibilite o direito desses trabalhadores se filiarem à Cassi e à Previ. "O movimento sindical cobra que sejam garantidos esses direitos à tais trabalhadores. O banco não pode diferenciar seus funcionários. Todos os trabalhadores, incorporados ou do quadro do BB, devem ter o mesmo tratamento, com direitos e benefícios iguais", afirma o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, Eduardo Araújo, que também é diretor do Sindicato dos Bancários de Brasília. Durante a retomada dos debates nas mesas temáticas no último dia 23 de novembro, a Comissão de Empresa dos Funcionários do BB da Contra-CUT discutiu e encaminhou propostas relativas à jornada de 6 horas e planos de carreira, além de buscar acertar um calendário de debates com encerramento até março de 2012. Na ocasião, o banco se comprometeu em analisar as críticas e ponderações do movimento sindical e apresentar uma solução ao menos parcial sobre jornada de 6 horas. 6 horas A Comissão de Empresa dos Funcionários do BB apresentou à direção do BB um relatório sobre as ações judiciais movidas em todas as bases sindicais do país requerendo o pagamento das 7ª e 8ª horas, as de protesto de interrupção de prescrição e as de cumprimento da jornada e seus impactos sobre o passivo trabalhista do banco. "Fizemos um relato histórico da conquista do direito à jornada especial e as constantes tentativas de descumprimento da lei. Com dados sobre as ações judiciais, expusemos os riscos que o banco sofre ao não resolver a situação e apontamos a necessidade de não se fazer um novo plano de comissões que apresente erros cometidos no passado. A luta pelo cumprimento da jornada de 6 horas no BB avança para um novo estágio. O movimento sindical já explicitou a reivindicação dos trabalhadores e espera uma solução da empresa", destaca o diretor do Sindicato Eduardo Araújo. Durante a Campanha Nacional dos bancários, em setembro, um diretor do BB se comprometeu em resolver o problema da jornada de 6 horas por meio de um comunicado exibido no sistema interno de comunicação do banco. Contudo, a mesa se recusava a negociar. Depois das mobilizações ocorridas durante todo o ano de 2011 e com a greve, o banco aceitou fazer o debate antes de tomar qualquer decisão. Em contato com a diretoria do BB na última semana, a Contraf-CUT e o banco entendem que em relação à jornada e PCR não há mais necessidade de discussões, mas sim de negociações de fato, uma vez que as partes já estão esclarecidas sobre todas as reivindicações e considerações conceituais. A Contraf-CUT continua aguardando posicionamento da direção do BB em relação à 7ª e 8ª horas. À época, o banco informou que estava concluindo estudo sobre o tema. Até agora, nada foi apresentado ou decidido. "É importante que o banco resolva essa questão o mais rápido possível. A jornada de 6 horas é um direito que precisa ser cumprido pelo BB. Com o apoio dos sindicatos, os bancários não desistirão de lutar por esse direito que já foi conquistado", observa Eduardo Araújo. PCR Sobre o PCR, os debates com o banco ficaram em torno das questões como o percentual de interstícios da carreira de antiguidade, a inclusão da pontuação dos caixas e dos congelados (B-0) e a aceleração da progressão na carreira de mérito com alteração no prazo de promoção de cada um dos quatro grupos de pontuação. A coordenação da Comissão de Empresa solicitou do BB dados detalhados sobre as comissões praticadas e a quantidade de funcionários em cargos da Carreira PCR para subsidiar o movimento sindical nos debates futuros. "Esperamos que na negociação em data a ser agendada o banco apresente os dados detalhados para que possamos avançar nos debates", destaca Eduardo Araújo. A Contraf-Cut pediu que os representantes do banco façam uma apresentação o mais breve possível sobre o "Novo Sinergia" e as relações com o Banco Postal. Fonte: Seeb Brasília

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