30 de Janeiro de 2009 às 12:09
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A Contraf/CUT entrou em contato com o HSBC solicitando negociação urgente para tratar das demissões realizadas pelo banco nas últimas semanas. Além disso, os bancários querem retomar pendências de discussões anteriores e iniciar conversa sobre o estabelecimento de um acordo marco válido para toda a América Latina.
O banco inglês começou o ano demitindo no Brasil. Em Curitiba, 100 funcionários de centros administrativos perderam seus empregos, enquanto no Rio de Janeiro há notícias de mais de 20 demissões. “É um absurdo que o banco demita no Brasil, onde tem obtido lucros enormes já há vários anos. O sistema financeiro brasileiro não sofreu nenhum impacto com a crise. Os bancários e a sociedade brasileira não ficarão calados diante desse abuso”, diz Sérgio Siqueira, diretor da Contraf/CUT e funcionário do HSBC.
Além das demissões, os bancários pretendem iniciar debate com o HSBC sobre o estabelecimento de um acordo marco para a América Latina. A intenção é estabelecer um processo de negociação unificado para toda a região. “Um acordo como esse poderia evitar situações péssimas como a ocorrida na Colômbia no ano passado, em que a direção do banco aqui teve que intervir”, afirma Marcio Monzane, diretor da Uni América, entidade sindical internacional ligada ao setor de serviços. O banco inglês está presente em vários países da região além do Brasil (Colômbia, Argentina, Chile, Venezuela, Nicarágua, Guatemala, Panamá, Uruguai e Paraguai).
Contraf/CUT