6 de Agosto de 2008 às 15:02
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O HSBC alcançou lucro de US$ 660 milhões no Brasil no primeiro semestre, 83% mais que em 2007. O resultado é reflexo da expansão do crédito e do financiamento de empresas.
Reivindicações de melhor Participação de Lucros e Resultados (PLR), um melhor programa de remuneração variável e garantia de emprego, mostram-se viáveis com os bons resultados da instituição financeira.
“Com esse crescimento, o que se espera na véspera na campanha nacional dos bancários, é que o trabalho de quem faz o banco crescer seja devidamente reconhecido, que essa renda seja distribuída. Esse resultado já prevê que será totalmente viável para o HSBC atender as reivindicações dos bancários”, diz Paulo Rogério Cavalcante, coordenador da Comissão de Organização de Empresa do HSBC da Contraf/CUT (COE HSBC) e diretor do Sindicato de São Paulo.
Para Sérgio Siqueira, diretor executivo da Contraf/CUT e funcionário do banco, a notícia aumenta o poder de pressão dos funcionários. “O banco continua apresentando resultados altamente positivos no Brasil e isso foi construído às custas de metas, pressão e do adoecimento dos trabalhadores”, denuncia. “É preciso que esses ganhos sejam repartidos, na forma de mais contratações, melhores salários e condições de trabalho decentes”, finaliza.
Contraf/CUT, com Gisele Coutinho, Seeb/SP