Banco HSBC

(Foto: Jose Pereira / SidrolandiaNews)

Por Alan de F. Brito

Nesta terça-feira (17), parte da diretoria do Sindicato dos Bancários de Campo Grande e Região, promoveu manifestação em agência do HSBC em Sidrolândia.  O objetivo da manifestação foi cobrar do banco resposta às exigências dos funcionários, já negociadas em 04 de junho deste ano em São Paulo e até agora não cumpridas.

Segundo José dos Santos Brito Filho, diretor do SEEB-CG e um dos representantes dos funcionários do HSBC, o sindicato cobrou do diretor da região Centro-Norte do HSBC, Luis Benoni Passini, um posicionamento sobre as condições de trabalho dos funcionários, às demissões e não contratação de novos postos, bem como a falta de telefonistas nas agências e as metas abusivas cobrada pelo banco inglês aos funcionários. "O número de funcionários é insuficiente para atender os clientes de forma organizada e respeitosa", afirmou Brito.

Na manifestação, dois materiais foram entregues, direcionado aos funcionários e outro direcionado aos clientes do HSBC, expondo as motivações dos bancários para a manifestação.

Pressão e sobrecarga acabam com a saúde dos bancários

Em lugar de contratar, o banco inglês demite funcionários, piorando ainda mais a situação. Enquanto isso, as filas nas agências crescem cada vez mais. O resultado da sobrecarga é o estresse e o adoecimento, que atingem cada vez mais bancários.

Ao contrário do que promete em suas propagandas na televisão, o HSBC esfola seus clientes no Brasil, com os maiores juros e as maiores tarifas bancárias do mundo – muito superiores ao que cobra em seu país de origem, no resto da Europa, na Ásia e nos outros países das Américas.

O HSBC obtém no Brasil seu quarto maior rendimento no mundo. Mas presta mal atendi- mento aos usuários nas agências, onde sobram filas e faltam funcionários, porque o banco está demitindo bancários em todo o país.