3 de Fevereiro de 2025 às 17:52

Federações enviam ofício ao Itaú para solicitar negociações sobre ACT e bolsa auxílio-educação

Impasse

Nesta segunda-feira, 3, Fetec-CUT Centro-Norte, Fetrafi-MG e Fetec-PR enviaram um ofício ao Itaú solicitando a abertura de negociações para a definição de acordos coletivos sobre os seguintes temas: teletrabalho, sistema alternativo de controle de jornada, bolsa auxílio-educação e compensação de jornada.

O ofício foi enviado após o banco cortar o bolsa auxílio-educação dos bancários das bases sindicais que não assinaram o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2024, que apresentava propostas prejudiciais à categoria. Por isso, agora, visando a manutenção dos direitos da categoria, as federações que não assinaram o ACT solicitam a abertura de diálogo com o banco.

No ofício, as federações solicitaram que o bolsa auxílio-educação volte a ser pago às bancárias e aos bancários de suas bases. Além disso, o documento solicita uma resposta do banco em até cinco dias, indicando data, horário e local para as tratativas.

“Reafirmamos nossa convicção sobre a negociação coletiva como um dos pilares mais sólidos e eficazes para a harmonização das relações de trabalho, assegurando direitos que atendam às necessidades de todos os envolvidos”, consta no documento.

Entenda

Até 2024, o Itaú firmava acordos específicos com os sindicatos para regulamentar diversos temas, como o teletrabalho e o bolsa auxílio-educação, enquanto o banco de horas era estabelecido por meio de acordos individuais, sem a participação sindical. Porém, para 2025, o banco tentou impor um Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) que unificava todas estas questões, incluindo propostas ruins para os funcionários.

As bases sindicais das federações estão dispostas a assinar todos os avanços obtidos nas negociações, mas não podem acatar um ACT global que vai institucionalizar os desvios na jornada de trabalho e a arbitrariedade do banco de horas. A questão do ponto eletrônico continua sendo um obstáculo para a assinatura do ACT: o Itaú quer que os sindicatos deem sua “chancela” para validar o ponto de funcionárias e funcionários, assim como o banco de horas, que hoje é regulamentado por acordo individual.

Leia mais: Sindicatos da base da Fetec Centro-Norte não avançam em negociações do ACT do Itaú

Por: Comunicação do SEEBCG-MS (com informações do SEEB-BH)

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