19 de Março de 2008 às 12:14

Santander cede a pressão e atende bancários

São Paulo/SP - Reunião do CRT (Comitê de Relações Trabalhistas) realizada na terça-feira (18) no Casa 1, garantiu aos trabalhadores do Santander, representados pelo COE (Comissão de Organização dos Empregados),  a conquista da extensão do pacote de serviços (tarifas) que era direito apenas aos funcionários do banco também para os trabalhadores da Cabesp e do Banesprev.
 
Também foram tratadas na reunião a licença-maternidade, Participação nos Lucros e Resultados (PLR) aos aposentados, demissões imotivadas, período de amamentação e adiantamento de viagem de serviço, bem como período para amamentação e a auditoria interna, dentre outros assuntos. A reunião contou com a colaboração do Sindicato de São Paulo e Osasco, discutindo também temas inerentes aos bancários daquela base.
 
Licença-maternidade - Já é direito conquistado pelas trabalhadoras o tempo de uma hora para amamentação, podendo ser dividida em dois períodos, durante 270 dias. Agora foi reivindicado que o direito valha também para o pai, caso ambos trabalhem no banco. Também foi reivindicado que o funcionário ou a funcionária possa optar pela hora de amamentação ou por um acréscimo de 15 dias no período de licença-maternidade.
 
PLR - Outra reivindicação feita na reunião foi para o pagamento da PLR (Participação nos Lucros e Resultados) proporcional para os aposentados em 2007. Segundo o acordo, todos os funcionários desligados têm direito à participação.
 
Demissões - Os bancários não aceitam as explicações do Santander a respeito das demissões imotivadas e dirigidas especificamente a trabalhadores próximos à estabilidade pré-aposentadoria ou àqueles cujo o tempo de estabilidade pós afastamento por motivos de saúde termina. O banco insiste que não há orientação para demissões neste sentido e que as que estão ocorrendo são as “normais”.
 
“Antes de tudo é lamentável o banco usar a expressão 'demissão normal', pois de normal elas não têm nada. E quando são dirigidas como as que estão ocorrendo é pior ainda, pois atinge um parcela dos trabalhadores que merece ainda mais respeito”, diz Mário Raia, coordenador da COE. “É extremamente cruel e reflete inclusive nos resultados e na imagem do banco perante a sociedade”.
 
Adiantamento - O COE cobrou ainda o banco uma solução para o adiantamento de despesas com viagens e quilômetro rodado. O banco disse que está em processo de avaliação para definir parâmetros e diretrizes capazes de equacionar o problema a fim de que os bancários não paguem do bolso qualquer gasto feito a serviço da empresa.
 

Informações do SP Bancários
 

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