23 de Outubro de 2007 às 11:50
Os bancos ABN Real e Santander terão duas estruturas separadas de funcionamento no Brasil, segundo informou o presidente mundial do banco espanhol, Emílio Botín. A informação foi divulgada pela colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, e foi feita durante um jantar no hotel Unique,
A afirmação do banqueiro, se confirmada, acaba com especulações sobre o possível fim da marca “Real”. O banqueiro também participou, no sábado de uma reunião com 500 executivos do Banco Real. Na ocasião, ele pediu empenho ao staff da instituição financeira para conquistar o topo do mercado bancário brasileiro. A união do Real com o Santander alçou a instituição à segunda posição entre os bancos privados, atrás do Bradesco.
A fusão também cria especulações sobre o futuro de Fábio Barbosa, presidente do ABN Real e da Fenaban. Embora Botín afirme que ele deverá continuar no cargo, ele vem sendo sondado pelo Bradesco e Unibanco, conforme apontou o Estadão. “O banco Real é um banco que está muito bem administrado, tem uma clara visão empresarial e um diferencial competitivo aprovado”, afirmou Botín, sobre sua aquisição no País.
O espanhol ainda fez elogios às políticas de sustentabilidade do Real, emendando com comentários para que Barbosa permaneça na instituição, em detrimento de sua mudança para outro banco ou mesmo sua nomeação para a presidência do Banco Central – caso Henrique Meirelles deixe o cargo. “Eu espero que isso não aconteça. Eu espero que ele fique conosco. Ele fez um trabalho muito bom no banco”, sustentou Botín.
Novos rumos – Emílio Botín também informou que o Santander irá continuar investindo no Brasil, mas não mais
Secretaria de Imprensa e Comunicação, com agências nacionais
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