15 de Setembro de 2011 às 13:26
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O superintendente executivo do Santander, Alessandro Tamao, acompanhado do advogado Victor Russomano, que defende os interesses do banco do Corte Trabalhista, compareceu na quarta-feira (14), Ministério Superior do Trabalho, sendo recebido pelo presidente da entidade, ministro João Oreste Dalazen, para anunciar a renúncia de 401 recursos, que tramita em no TST, onde o banco faz parte.
No comunicado, o Banco Santander resolveu, como parte de um programa de redução de passivo trabalhista, aliviar a sobrecarga no TST. O documento entregue pelo superintendente Tamao estava assinado por ele e pelo vice-presidente do banco.
Tal iniciativa visa melhorar a imagem da instituição diante das autoridades brasileiras, em função da quantidade de processos em que é parte interessada, que tramita naquela corte, em torno de 1.300, que tratam, de um modo geral, de matérias diversas, porém simples, com jurisprudência já definida pelo TST - representa, portanto, aproximadamente 30% deste total.
De acordo com o banco, parcerias firmadas com os Tribunais Regionais do Trabalho da 2ª, 4ª e 15ª Regiões (SP, RS e SP/Campinas) vêm resultando numa média de 500 acordos por mês, e a expectativa é que se chegue a 2 mil por mês. Paralelamente, os advogados da instituição têm buscado selecionar os casos de recurso para o TST.
O banco compreendeu que a solução de muitos dos problemas trabalhistas enfrentados no Brasil poderia ser resolvido por antecipação de litígios, trazendo vantagens tanto para os trabalhadores, como empregadores, bem como para o Estado.