Banco Santander

Dirigentes sindicais do Seeb Campo Grande - MS e Região se mobilizaram em frente às agências bancárias do Santander e Real, na capital, no dia 18 de fevereiro, para denunciar à sociedade o descaso destes bancos com os profissionais. Só no mês de janeiro 400 funcionários foram demitidos.  Na ocasião os dirigentes distribuíram panfletos e conversaram com a população sobre os motivos da manifestação.

No mesmo dia aconteceram protestos em todo o país. As mobilizações fazem parte da Campanha Nacional Contra as Demissões e traz como slogan "Santander: Chega de Demissões! Respeite o Brasil e os Brasileiros!". Os bancários reivindicam o fim das demissões, a assinatura dos aditivos para os funcionários de ambas as instituições, a aplicação das alternativas apresentadas pelo movimento sindical para evitar demissões e também o pagamento de uma PLR mais justa aos bancários.

Pelos anos de experiência como bancário, o presidente do Seeb Cg, Clementino Pereira, acredita que é possível aliar a fusão de empresas bancárias com a manutenção dos funcionários. “Nós sabemos que toda vez que são realizadas fusões entre bancos, acontecem demissões.  O banco que passa a deter a administração insere uma nova metodologia de trabalho e utiliza-se deste argumento para demitir funcionários. Mas, através das manifestações, queremos mostrar para os governos e proprietários de bancos que é possível manter todos os empregados após uma fusão. Afinal, se um banco gerou lucros de 2,8 bilhões de reais em um ano, que é o caso do Santander, significa que os seus funcionários colaboraram para estes ótimos dados. Assim, é obvio perceber que a fusão dos bancos -  que proporciona o crescimento da empresa -  aliado ao trabalho destes funcionários só tende a aumentar a lucratividade. Por isso, não há motivos para demissões”, explica.

 Saiba como foram as manifestações em outros Estados:

Em Brasília (DF) e Boa Vista (RR) a manifestação foi realizada com panfletagem junto aos clientes e funcionários nas agências dos bancos Santander e Real.

Assim como os bancários do Pará e Amapá, os bancários de Juiz de Fora (MG) colocaram faixas na porta das agências e distribuíram panfletos à população. Já em Fortaleza (CE), Curitiba (PR), Cantaduva (SP), Pelotas (RS) e Florianópolis (SC) os bancários paralisaram por uma hora o funcionamento da agência. Em Campinas (SP) e em Vitória (ES) a paralisação foi de três horas. Em São Paulo, Osasco e região, os manifestantes atrasaram a abertura, até 11h, de cerca de 32 bancos. 

Seeb CG - MS e Região