Banco Santander

Sindicatos de todo o país, assim como funcionários do Santander, estão realizando nesta sexta-feira, 7 de outubro, mobilizações contra a nova onda de terceirizações no banco espanhol, anunciada no último dia 30 de setembro.

O Sindicato de Campo Grande-MS e Região também endossa essa mobilização nacional que está nas ruas do Brasil e nas redes sociais, contra essa atitude do banco que acaba por reduzir seus custos, aumentar seus lucros e enfraquecer a organização sindical dos trabalhadores. Tal estratégia afeta os funcionários da área de manufatura, que já começaram a ser transferidos para outra empresa do grupo Santander, chamada “SX Tools”.

Com essa mudança os empregados acabam perdendo alguns de seus direitos conquistados pela categoria bancária, como: a jornada de seis horas; a PLR, onde cada empresa terceirizada distribuirá o benefício com regras ainda desconhecidas; o valor do auxílio-creche/babá da SX Tools será de R$ 411 por filho, por até 12 meses (a CCT bancária garante R$ R$ 602,81 por filho, até completar 71 meses). 

“Essa atitude só nos mostra que a direção do Santander não respeita os trabalhadores que, uma vez submetidos a alterações tão significativas nos seus contratos de trabalho, ficam sujeitos a diversas perdas de direitos conquistados com tanto esforço pela categoria. Vamos fortalecer os protestos e a luta contra a terceirização”, afirmou a presidenta do SEEBCG-MS, Neide Rodrigues.

Desde o fim do ano passado o banco vem transferindo trabalhadores para outras empresas, como STI, SX, Santander Corretora, F1RST, Prospera e, agora, SX Tools. Cada uma vinculada a um sindicato diferente.

“O movimento sindical bancário vai continuar com as mobilizações para expressar a indignação quanto às alterações bruscas e profundas promovidas sem negociação e não medirá esforços para garantir os direitos e a representação sindical dos trabalhadores do Santander”, destaca o diretor do sindicato e empregado do Santander, Cleber Aires.

Na terça-feira (11), será realizada uma assembleia virtual, em âmbito nacional. Os trabalhadores devem participar e rejeitar todas as mudanças unilaterais realizadas pelo Santander.

Por: Comunicação SEEBCG-MS