29 de Março de 2022 às 15:40

Sindicato protesta contra desrespeito do Santander à saúde e à vida dos bancários

Dia de Luta

Nesta terça-feira, dia 29 de março, os diretores do Sindicato dos Bancários de Campo Grande e Região (SEEBCG-MS) retardaram em duas horas a abertura da agência do Santander, na Rua Barão do Rio Branco, no centro da capital.

O protesto faz parte das mobilizações do Dia Nacional de Luta em defesa da vida, por melhores condições de trabalho e contratações pelo Santander. A ação contou com faixas, distribuição de informativo e carro de som que percorreu 12 unidades do banco em Campo Grande. 

“O Santander anunciou o retorno presencial de todos os trabalhadores, inclusive as grávidas, sem negociar com o movimento sindical. A pandemia não acabou, essa é uma atitude irresponsável que coloca a saúde e a vida dos trabalhadores em risco”, destaca a presidenta do SEEBCG-MS, Neide Rodrigues.

 

Conforme o anúncio do Santander, todos os trabalhadores que têm comorbidades, incluindo grávidas e funcionários não vacinados, terão que retornar para o trabalho presencial a partir de 4 de abril.

“Mais uma vez, o Santander é pioneiro no desrespeito aos direitos dos bancários, convocando os trabalhadores do grupo de risco. E ainda está flexibilizando o uso de máscaras, nas cidades em que a legislação permite. O movimento sindical é contra essas medidas, as agências são locais fechados, com alto risco de contaminação”, afirma o diretor do SEEBCG-MS, Cleber Rodrigues, que é funcionário do Santander.

Durante o protesto, os dirigentes sindicais conversaram com a população e com os funcionários da agência sobre os abusos do Santander. Além do retorno do trabalho presencial, o banco tentou abrir agências aos sábados e ampliou o horário de atendimento para realizar a Campanha Desendivida.

 

“O Santander tentou funcionar aos finais de semana, mas aqui na base do sindicato, por exemplo, não abriu porque conseguimos uma liminar. Depois decidiu ampliar o horário, das 9h às 18h, sem pagar hora extra, informando que essas horas serão compensadas, mas a compensação nem sempre acontece nos dias que o bancário precisa”, pontua o diretor Cleber Rodrigues.

Ainda conforme o dirigente sindical, essas medidas penalizam não só o trabalhador, como a população que precisa de atendimento.

“As agências sempre têm longas filas, isso é resultado da política do banco de não contratação. Os funcionários estão sobrecarregados, com pressão e horários estendidos, muitos estão pedindo afastamento por causa da falta de condições de trabalho e isso prejudica o atendimento à população. Então, esse protesto de hoje é também pela contratação de mais bancários no Santander”, ressalta Cleber Rodrigues.

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Por: Assessoria de Comunicação do SEEBCG-MS

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