BRB

Após reunião ocorrida na terça-feira (13) com a diretoria do BRB, o Sindicato de Brasília voltou a negociar a PLR com a comissão de negociação do banco nesta quinta-feira (15).

O processo negocial da PLR, que vinha avançando e já poderia ter sido encerrado, foi interrompido pelo banco quando, em vez de negociar, preferiu contender com os funcionários judicializando a questão.

Na reunião de ontem o sindicato expressou o seu entendimento de que a postura do banco de abandonar a discussão da PLR foi um grande erro, mas ressaltou a importância do processo negocial ter sido restabelecido.

O debate e a negociação de quase três horas levaram à construção de uma proposta que evoluiu em relação ao modelo praticado no semestre passado, e ainda mais se levarmos em conta a última proposta do BRB de se distribuir se tão somente fosse alcançado o percentual de 95% de cada produto.

A proposta, que se aprovada em assembleia valerá para o segundo semestre de 2016 e todo o ano de 2017, apresenta os seguintes critérios:

Distribuição linear (desvinculada de meta) - 60% do montante a ser recebido.

Vinculada a meta - 40% do montante a ser recebido.

A parte vinculada a meta terá distribuição a partir de 90%, do seguinte modo:

De 90% a 94,9% de atingimento das metas: pagamento de 75% do valor.

De 95% a 99,9% de atingimento das metas: pagamento de 80% do valor.

A partir do cumprimento integral das metas: pagamento de 100% do valor com acréscimo do valor residual que não tenha sido distribuído.

Obs:

O valor residual não distribuído das agências ficará para as agências, e da direção geral para a direção geral.

Poderá ser descartado um produto que não tenha atingido o percentual mínimo por produto, que é de 70%, desde que não seja a REBIF (Resultado Bruto de Intermediação Financeira).

A participação de cada funcionário na parte vinculada a meta será estabelecida em um mesmo percentual para todos os funcionários, independente da função que ocupe.

A validade do acordo será para o segundo semestre de 2016 e para o ano de 2017, com a possibilidade de revisão das metas em 31/03/2017 e em 30/09/2017.

De acordo com reivindicação do Sindicato, no tocante à meta de recuperação de prejuízo, o banco disse que irá retirar os valores que constam nessa meta, mas estão ajuizados, uma vez que, depois de judicializada a operação, não há o que o funcionário possa fazer. Com essa solicitação atendida, o Sindicato entende que melhora e possibilita que mais unidades atinjam as metas.

Fonte: SEEB Brasília