Caixa Econômica Federal

Bancários da Caixa Econômica Federal de Campo Grande e Região mantém o firme propósito de só voltarem a trabalhar quando uma proposta decente for apresentada pela Fenaban nesta campanha nacional unificada 2011. Mais de 80% das agências continuam fechadas e somente gestores das áreas administrativas e alguns auxiliares, de forma negociada com o comando da greve, estão dando expediente neste período.

Segundo Cícero Roberto, coordenador da greve da Caixa Econômica, em toda a base do sindicato, que abrange as cidades de Alcinópolis, Anastácio, Aquidauana, Bandeirantes, Bodoquena, Bonito, Camapuã, Campo Grande, Chapadão do Sul, Costa Rica, Coxim, Corguinho, Dois irmãos do Buriti, Figueirão, Guia Lopes da Laguna, Jaraguari, Jardim, Miranda, Nioaque, Pedro Gomes, Ribas do Rio Pardo, Rio Verde de Mato Grosso, Rio Negro, Rochedo, São Gabriel do Oeste, Sidrolândia, Sonora e Terenos, os trabalhadores estão com suas atividades paralisadas.

Ainda segundo Cícero Roberto, a paralisação na Caixa também cresce em todo o país. Os trabalhadores da empresa lutam não só por reivindicações econômicas gerais, mas também por condições dignas de trabalho, ampliação do quadro de pessoal, isonomia de direitos entre novos e antigos bancários, respeito à jornada de trabalho de seis horas, tíquete e cesta-alimentação para todos os aposentados e pensionistas, garantia de sustentabilidade ao plano REG/Replan não-saldado da Funcef e fim das discriminações a seus participantes, superação dos problemas do Saúde Caixa e democratização da gestão. “A velocidade com que a greve se amplia e se fortalece não deixa dúvida quanto à insatisfação dos bancários com seus salários e com a sobrecarga de trabalho a que estão submetidos diariamente, sob forte pressão pelo cumprimento de metas, sem prevenção e assistência adequadas à saúde”, afirma Cícero, lembrando que a resposta mais adequada é uma só: greve por tempo indeterminado.