20 de Maio de 2008 às 23:31

Bancários da Caixa definem calendário de luta por PCS

Bancários da Caixa Econômica Federal de todo o País estiveram reunidos no dia 16, em Plenária Nacional em Brasília, para formular a contraproposta dos empregados para a unificação das tabelas do PCS do banco. A Caixa apresentou sua proposta finalizada na última negociação com os bancários, no dia 30 de abril.

 

Na parte da manhã, foram feitas exposições sobre as concepções e a fundamentação para orientar o debate sobre o PCS. Foram também apresentadas as propostas que os sindicalistas trouxeram de suas bases para a composição da contraproposta dos empregados que será apresentada para a Caixa após apreciação das bases.

 

Os trabalhadores rejeitaram a vinculação da migração para o novo PCS à não participação no REG/Replan, prevista na proposta apresentada pela Caixa. Outra discordância importante em relação à proposta do banco é o número de níveis da tabela. Os empregados defenderão a criação de uma tabela com 36 níveis, enquanto o banco trabalha com uma tabela de 72 níveis.

 

Os bancários também firmaram posição contrária ao estabelecimento de limite de 1% da folha de pagamento para promoções colocado pelo banco. No caso da promoção por merecimento, os sindicalistas defendem também que seja concedido pelo menos um e no máximo dois deltas por ano.

 

A plenária estabeleceu piso de R$ 1.244 e teto de R$ 3,7 mil para a proposta dos empregados, o que está praticamente fechado com a Caixa. Outro ponto de concordância é a inclusão dos Técnicos Bancários Superiores (TBS) na nova tabela.

 

Calendário – Entre os dias 19 e 29 de maio, as entidades sindicais realizarão debates e mobilizações com a base para discutir a contraproposta dos trabalhadores. No dia 30, o documento com as reivindicações dos empregados será entregue à Caixa. Ficou definido também o dia 4 de junho como Dia Nacional de Lutas pelo PCS da Caixa, com mobilizações, atos e protestos em todo o Brasil.

 

Os trabalhadores estabeleceram o dia 19 de junho como data limite para o retorno da Caixa em relação às propostas apresentadas. Depois disso, as entidades sindicais realizarão, no dia 26 de junho, assembléias com os trabalhadores para avaliar a proposta final e decidir por sua aprovação ou não.

 

Foi também marcada para o dia 28 de junho a realização de uma nova Plenária Nacional, caso a proposta apresentada pela Caixa não seja aprovada nas assembléias dos trabalhadores, para definir a continuidade do movimento.

 

Informações da Contraf/CUT
 

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